Toyota ganha em Monza apesar da Alpine

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José Maria Lopez, Mike Conay e Kamui Kobayashi garantiram a sua primeira vitória da temporada no Campeonato do Mundo de Endurance ao imporem-se nas 6 Horas de Monza, a terceira prova da temporada. A tripla do GR010 # 7, que partiu da ‘pole-positiion’ manteve-se na liderança ao longo de quase toda corrida, apesar da forte pressão exercida pela Signatech Alpine na fase final da prova, quando Mathieu Vaxiviére conseguiu fazer aproximar o A480 # 36 do líder. O francês e os seus companheiros de equipa, Nicolas Lapierre e André Negrão, teriam de se contentar com a segunda posição, numa prova onde o pódio foi completado por Filipe Albuquerque, Phil Hanson e Fabio Scherer, os vencedores da categoria LMP2.

O Toyota # 7 só perdeu momentaneamente o comando da corrida quando Kobayashi teve de parar antes da chicane Ascari a duas horas do fim, de modo a fazer um ‘reset’ ao sistema eletrónico do GR010 e voltar a colocar o LMH nipónico de novo em marcha. Isso permitiu a Romain Dumas passar brevemente pelo primeiro lugar no Glickenhauis SCG 007 # 709, que depois levou até às boxes para trocar travões. Uma operação onde perdeu oito minutos e qualquer veleidade de terminar no pódio. Mas pior sorte teve o Toyota # 8, que inicialmente rodou na segunda posição em que partiu mas que depois acabou por ter problemas quando Brendon Hartley estava ao volante e perder imenso tempo nas boxes. O carro com que o neozelandês e os seus companheiros de equipa, Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi, haviam imposto em Spa e em Portimão terminou a 43 voltas dos vencedores.

Quando o Toyota # 8 teve problemas o Alpine passou para o segundo posto, à frente do Glienkenhaus # 709. Mas os 40 segundos de vantagem de José Maria Lopez sobre Mathieu Vaxiviére desapareceram quando o ‘safety-car’ entrou em pista para recyperar o Aston Martin de Ben Keating, a quem um pneu destruiu a carenagem traseira e espalhou destroços a pista. Kamui Kobayashi conseguiria aumentar novamente a diferença para o Alpine, que só desapareceuq quando o japonês teve de parar. Bons tempos por parte de Kobayashi e de Mike Coneay permitiram garantir que finalmente o Toyota # 7 chegasse à vitória. E depois de uma longa paragem, o Glikenkehaus de Romain Dumes, Richard Westbrook e Franck Mailleux acabaria por terminar no quarto posto, permitindo assim ao Oreca # 22 da United Autosporst ser terceiro em termos absolutos.

Filipe Albuquerque e os seus companheiros de equipa tinham partido de segundo em LMP2, mas depois de inicialmente Robin Frijns ter levado a melhor sobre Phil Hanson, rapidamente a equipa do Oreca # 22 se recompôs, e turnos de condução muito fortes do piloto britânico, consistente de Fabio Scherer, e ultra velozes de Filipe Albuquerque acabariam por permitir terminar quase um minuto à frente do Oreca # 31 do Team WRT, que Frijns dividiu com Charles Milesi e Ferdinand Habsburg. A estratéfia também ajudou a tripla da equipa anglo-americana. Já no último lugar do pódio terminaram Frits van Eerd, Nyck de Vries e Paul-Loup Chatin no Oreca # 29 da Racing Team Nederland.

Infelizmente, vários problemas e percalços contribuíram para que esta fosse uma jornada para António Félix da Costa queira esquecer, pois apesar de ter chegado a rodar entre os seis primeiros de LMP2, o Oreca # 38 da JOTA Sport que diviidiu mais uma vez com Anthony Davidson e Roberto Gonzalez viriam a terminar muito atrasados num longínquo 34º posto. Já em GTE Pro a vitória sorriu à Porsche, por intermédio do 911 RSR-19 # 92 de Kevin Estre e Neel Jani, apesar da lutada dada por Alessandro PierGuidi e James Calado, que decidiram a sua sorte quando não pararam o Ferrari 488 GTE # 51 numa situação de bandeiras amarelas. Depois Pierguidi teria de fazer uma paragem rápida para reabastecer a dois minutos do fim e isso pernitiu a Estre ficar na frente e passar o italiano no campeonato. Gianmaria Bruni e Richard Lietz levaram o Posrche # 91 à terceira posição na categoria.

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