Miguel Ramos, Henrique Chaves e Louis Prette não foram felizes nas 6 Horas de Paul Ricard, prova pontuável para o World Challenge Endurance Cup que se disputou no circuito do sul e França. O abandono da tripla luso-gaulesa que se preparava para mais uma vitória na classe Bronze tornou-se inevitável quando o cubo da roda traseira esquerda do McLaren 720s GT3 # 188 cedeu, deixando o carro sem travões e causando um princípio de incêndio. Até aquele momento estava a ser aquilo que se poderia considerar como um fim de semana perfeito. Mas a sete minutos do final da corrida virou um autêntico ‘balde de água’ fria para Ramos, Chaves e Prette.

Nos treinos livres de sexta-feira Miguel Ramos foi o mais rápido da Bronze Class, e da qualificação desta manhã com a conquista da ‘pole position’ da classe por Chaves/Ramos/Prette, a equipa demonstrou o elevado nível de competitividade tal como na última corrida de Monza. Ramos fez a partida e conseguiu manter o McLaren #188 ileso nas escaramuças e acidentes das primeiras voltas que provocaram mesmo a ntrada em pista do Safety Car. Quando Louis Prette terminou o quarto stint e entregou o Mclaren a Henrique Chaves, este partiu para as duas últimas horas completamente ao ataque, tendo conseguido recuperar de segundo para primeiro da Bronze Class (14º da geral) e abrindo uma distância confortável para o segundo classificado de 34 segundos. Contudo, para vencer há que antes de tudo o resto, terminar e foi isso que infelizmente não aconteceu, pois, o Mclaren #188 teve de abandonar a sete minutos do fim com o cubo da roda traseira esquerda partido.

“Fepois do que nos aconteceu nas boxes em Monza, não pensei que o azar nos pudesse bater novamente à porta. É novamente uma mais que certa vitória que nos foge inexplicavelmente”, comoçou por contar Miguel Ramos. O piloto de Gaia lembra como decorreu a prova da equipa até ao momento da desistência: “Arranquei e mantive-me longe dos habituais problemas nas partidas, o Louis fez um excelente trabalho tendo entregue o carro ao Henrique em segundo. A estratégia da equipa era a mais acertada como se viu ao ter mandado o Henrique para um duplo stint no final da corrida, no qual recuperou o atraso de 4 seg e construiu depois uma vantagem de 34 segundos na liderança. A vitória estava na mão, mas quando na nossa boxe a menos de sete minutos do fim, vimos o Henrique a um ritmo lento com a roda traseira esquerda a arder até acabar por saltar do carro, não queríamos acreditar. Esta foi o azar que no-la roubou. No final do mês temos as 24h de Spa, devia ser já para a semana”.

A próxima prova da Endurance Cup da Fanatec GT World Challenge terá lugar em Spa-Francorchamps entre 29 de junho e 2 de julho.