Félix da Costa infeliz após liderar em Le Mans

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António Félix da Costa não foi feliz na 91ª edição das 24 Horas de Le Mans, que assinalava os 100 anos da criação da mais mítica das provas de resistemtes do Mundo. Era também a estreia do piloto na pista de La Sarthe com o Pirsche 963 Hypercar # 38 da Hertz Team JOTA. O piloto português até chegou a liderar a prova ‘rainha’ do Campeonato do Mundo de Endurance, mas depois vários percalços contribuiram para que a tripla formada por Félix da Costa, Will Stevens e Yfei Ye se atrasasse, perdendo muitas voltas para os carros da frente.

Depois de um problema inicial na qualificação, as coisas até começaram bem para o piloto da Hertz Team JOTA, que largando da 60ª posição da grelha, rapidamente se impôs no primeiro turno de condução, entrando de imediato na luta do top cinco. Tudo parecia correr bem a António, que passou então o Porsche 963 Hypercar ao seu colega de equipa Yifei Ye, que continuou na batalha dos lugares da frente, passando mesmo pela liderança da corrida. Quando passava pouco das cinco horas de prova, eis que o piloto chinês sofreu uma saída de pista, que obrigou a uma perca significativa de tempo, para reparação do carro.

A luta continuava, apesar das quatro voltas perdidas, Félix da Costa, Stevens e Ye iniciaram uma excelente recuperação, até que a meio da noite um problema electríco obrigou a nova intervenção técnica, com uma paragem forçada bastante longa para reparar o problema electrónico. Com este volte face,as coisas complicaram-se e a Hertz Team JOTA acabou por ficar fora da discussão de uma possível batalha por um lugar no pódio nesta 100ª edição das 24 horas de Le Mans. Um final complicado, para uma corrida que chegou a prometer muito para as cores Nacionais, mas que deixou também bem evidente a performance e potencial do Porsche 963 Hypercar da Hertz Team JOTA, e que há que contar com eles na luta pelas vitórias do campeonato Mundial de resistência, na classe Hypercar,

No final da corrida, António Félix da Costa não escondia a sua frustração:”É uma grande desilusão a forma como tudo correu. A verdade é que estávamos um pouco sem saber o que esperar deste fim-de-semana aqui em Le Mans, mas tivemos um andamento incrível e acabámos por cometer erros, que nos impediram de lutar pelos lugares da frente. Obviamente o acidente do Ye colocou-nos numa posição complicada logo nas horas iniciais e depois um problema técnico a meio da noite tornou tudo mais dífícil. Já de manhã, quando estávamos a rodar muito atrasados na classificação, sem grande objetivos, acabei eu também por cometer um erro e toquei no muro. Enfim, é um sentimento de alguma frustração, mas os erros em Le Mans pagam-se caros e este ano não estivemos no nosso melhor. Voltaremos em 2024 para lutar pela vitória à geral nesta corrida, que é sem dúvida a maior corrida do mundo”.

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