O triunfo de Elfyn Evans no Rali de Portugal foi uma espécie de afirmação do piloto galês no seio da equipa Toyota, importante para manter as suas esperanças no Campeonato do Mundo e também uma ‘desforra’ pela derrota que tinha sofrido na prova anterior, o Rali da Croácia, onde deixou fugir uma vitória que parecia garantida. O quarto triunfo no WRC foi um que Evans tão cedo não esquecerá, obtido com consistência depois da ‘debacle’ da Hyundai, após perder Thierry Neuville e Ott Tanak na luta pelo triunfo em solo lusitano,
“Para ser honesto tentei lembrar-me de quantas vezes estive quase a conseguir isto”, começou por dizer após a vitória à chegada a Matosinhos e após ter sido o mais rápido em cinco especiais e ter batido Dani Sordo por uma dezena de segundos, evitando o seu sétimo segundo lugar em provas do ‘Mundial. Recordando o troço de Felgueiras Evans referiu: “Gostei daquela depois dos reconhecimentos. Era uma estrada nova, uma que nunca tínhamos feito, e apenas queria tentar esta manhã, Foi bom e fiquei muito contente quando vi aquele tempo”.
O pragmatismo de Evans, que na altura não se importou em fazer o segundo tempo atrás de Sordo, foi o que o ajudou a manter a ‘cabeça fria’ e a controlar a cada passo a sua diferença para o espanhol da Hyundai, não perdendo a liderança desde que assumiu na sétima especial, aproveitando o erro então cometido por Tanak. O galês lembrou-se da Croácia para referir: “Não, desta vez não estava disposto a perder outra vez. É uma vitória que sabe muito bem. Talvez não tivéssemos sido a equipa mais rápida este fim de semana, mas tivemos um bom andamento e mantivemos-nos longe dos problemas e feito o suficiente para ficarmos à frente de Dani. E esta vitória chega na altura certa. Estou muito contente por ter conseguido esta”.
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