Henrique Chaves não teve uma qualificação fácil para as 24 Horas de Spa-Francorchamps, a terceira etapa do GT World Challenge Europe. O piloto de Torres Vedras esperava poder realizar uma boa qualificação, depois de ter conquistado a ‘pole-position’ da sua classe, Bronze, nos dois primeiros eventos da temporada, porém, as condições da pista e o muito tráfego, a prova belga conta com setenta concorrentes, acabaram por impedir um resultado de acordo com as suas expectativas. O primeiro segmento da sessão que definiu a grelha de partida até aos vinte primeiros teve o seu início com pista seca, mas sob a ameaça de chuva. Quando Henrique Chaves entrou em pista, na Q4, o céu já tinha descarregado sobre o asfalto, o que levou a que o tráfego fosse ainda um problema maior, devido ao ‘spray’ que todos os carros levantam, criando uma parede branca com a projecção da luz dos carros na noite de Spa-Francorchamps.
No final, o jovem de Torres Vedras e os seus colegas de equipa – Miguel Ramos, Louis Prette e Conrad Grunewald – conseguiam colocar o McLaren 720S GT3 da Garage 59 no vigésimo oitavo lugar, oitavo entre os concorrentes da Bronze. “Foi uma qualificação muito complicada, com a chuva a baralhar tudo! Penso que era possível chegar à Superpole, mas na minha qualificação nunca consegui explorar o verdadeiro potencial do carro devido ao muito tráfego em pista, que não me permitiu atacar. Na verdade, andei a passear, dado que nunca tive uma volta limpa. O facto de ser a primeira vez que andei na chuva à noite também não ajudou, mas sinto que, independentemente disso, não pude explorar devidamente o andamento do carro”, afirmou Henrique Chaves.
Muito embora a qualificação não tenha ido de encontro aos seus desígnios, o português mostra-se confiante para a corrida, ainda que apontando ser necessário melhorar o comportamento do McLaren 720S GT3. “Apesar de tudo, arrancamos de uma boa posição, vigésimo oitavo, oitavo entre os concorrentes da nossa classe! Nas duas primeiras provas do ano conquistámos a pole-position e as corridas não correram bem, pode ser que agora seja ao contrário! É uma prova muito longa, portanto, a posição à partida não é o mais importante e temos como objectivo terminar e conquistar muitos pontos – serão distribuídos às seis horas, doze e no final. Vamos tentar melhorar o carro no warm-up, dado que existe ainda margem para progredir, mas estamos confiantes para a corrida”, acrescenta Henrique Chaves.
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