Francesco Bagnaia surgiu na apresentação da equipa oficial da Ducati para o MotoGP de 2023 ostentando o # 1 na sua máquina. Algo que não sucedia desde 2012 quando Casey Stoner disputou a sua última época na classe ‘rainha’ do motociclismo mundial s. Uma ‘seca’ de cetros na marca de Borno Panigale que durou 15 anos e que acabam por justficar a troca de números por parte do piloto italiano, que este ano terá como companheiro de equipa o seu compatriota Enea Bastianini, vindo da Gresini Racing. ‘Pecco’ teve um ano passado memorável, ao reverter um défice de 91 pontos face a Fabio Quartararo para obter o seu primeiro cetro de MotoGP. Sendo que esta apresentação acontece numa altura em que a Ducatti se torna no novo fornecedor para o Motto E – substituindo a Energetica como parceiro da competição de motos elétricas sancionada pela FIM.
Em MotoGP a Ducari continuará a ser representada por quatro equipas, pois para além da formação oficial, as máquinas da marca de Borno Panigale continuarão a ser usadas pela Pramac Racing, Gresini Racing e VR46, cuja ligação à Yamaha não se concretizou para esta época. Ao mesmo tempo que Bagania mantém o apoio da Monster Energy, apesar da controvérsia gerada junto da equipa após o piloto ter sofrido um acidente de viação quando gozava férias em Ibiza. A novidade é que também Bastianini terá o apoio da marca norte-americana de bebidas energéticas. Um facto que se deve à retirada de cena da Suzuki no final da temporada passada. Além disso Bagnaia não será o único a ostentar o # 1 na Ducati, pois aconecerá o mesmo com a equipa que representa a marca no Campeonato do Mundo de Superbikes, onde Alvaro Bautista também usará o mesmo número na defesa do seu cetro.
O simbolismo do # 1 é muito grande, como o é o # 46, que foi o único utilizado sempre por Valentino Rossi. O que levou ‘Pecco’ Bagnaia a pronunciar-se sobre o tema: “O # 63 (usado até agora pelo novo campeão do Mundo) significa muitas coisas para mm, e sinto-me muito próximo desse número. É verdade que vou passar a ter o # 1 também nas placas que me vão mostrar do muro das boxes, mas para o resto vai continuar o # 63 Para muitas coisas o # 63 será sempre o meu número, porque penso que as pessoas me identificam com ele”. E Bagania, apesar de ostentar o cetro diz que é errado pensar-se que ele é o campeão em 2023, ainda que espere defender o título alcançado no ano passado. O que será algo difícil de ignorar no contexto do # 1 com que surgirá na lista de inscrios no campeonato.
“Penso não se cometer o erro de pensar que sou campeão do Mundo, porque é algo que nos pode relaxar. Por isso vou tentar ter a mesma abordagem e a mesma mentalidade do ano passado. Penso que aprendi lições com os erros que cometi, por isso posso começar melhor este ano. A nova moto é muito idêntica à de 2022, por isso posso começar bem desde o primeiro dia de testes. O horário dos fins de semana será muito diferente, e isso poderá mudar as coisas. Mas estou certo que se trabalharmos bem como no ano passado poderemos estar na frente”, enfatiza. Mas independentemente de tudo, Bagnaia tentará fazer aquilo que nenhum outro piloto conseguiu na nova era do MotoGP; manter a sua coroa usando o # 1.
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