Filipe Albuquerque não obteve o resultado que ambicionava na 91ª edição das 24 Horas de Le Mans – que marcava o 100º aniversário da criação da mítica prova francesa de resistência. A corrida do piloto de Coimbra e dos seus companheiros no Oreca 07 Gibson # 22 da United Autosports, Phillip Hanson e Federike Lubin acabaram apenas na 11ª posição da classe LMP2, depois da participação da equipa ter ficado comprometida 2h30 minutos depois do arranque quando Lubin protagonizou um aparatoso acidente. Acidente que obrigou a uma paragem demorada nas boxes e condicionou todo o desfecho por Albuquerque.
“Não é fácil descrever a sensação. Estávamos com um carro bastante competitivo, a recuperar posições e muito confiantes. E um erro do Frederike, estreante na prova e menos experiente, deitou por terra a hipótese de estarmos na luta pela vitória. Foi frustrante. Daí em diante, foi fazer o possível para terminarmos o mais na frente possível”, começou por referir o piloto português, que na sua 10ª participaçãona emblemática prova procurava lutar plo triunfo. Filipe refere ainda que, como se não bastasse ainda tivemos um problema de travões que obrigou a alguma perda de tempo. Olhando para o resultado final da prova, a equipa vencedora, estava no início da corrida bem mais atrás de nós. Mas a realidade é que sobreviveram sem problemas a uma corrida que foi perita em peripécias para a grande maioria das equipas”.
Apesar do revés, Albuquerque promete:“Estarei cá para o ano. Não foi à 10ª participação, quem sabe não será à 11ª que consigo a segunda vitória. Quem me conhece sabe, não me dou por vencido”, finalizou o piloto do Oreca #22, já a pensar na próxima prova do Campeonato do Mundo de Endurance, marcada para 7 de julho em Monza
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