A experiência de João Barbosa voltou a dar frutos nas 24 Horas de Daytona. Uma prova que bem conhece e que já ganhou, e que, agora aos 47 anos, repetiu aos comandos do Ligeir JS P320 # 33 da Sean Creech Motorsport, fazendo equipa com Lance Willsey, Malthe Jakobsen e Sebastian Priaux. A tripla esteve na luta pela vitória na categoria LMP3, vinco a terminar a clássica norte-americana da endurance numa brilhante segunda posição. À parte de provar que ‘velhos são os trapos’, o piloto do Porto residente na Florida confirmou que ainda possui um forte andamento, e que com uma boa estratégia se podem conseguir bons resultados.
Depois de um começo de corrida onde Willsey levou o Ligier com as cores da bandeira americana ao quinto posto da classe, Barbosa ‘pegou’ no protótipo da SCM e rapidamente o guindo à liderança. Isso levou 14 voltas. Depois, conforme o sol desaparecia sobre Daytona e as temperaturas baixaram, a equipa seguiu consistentente no top três dos LMP3. Certo é que quando voltou para o volante para realizar um turno duplo, o piloto português conseguiu a volta mais rápida da corrida (a 510ª), antes de devolver o carro a Jakobsen no último ‘pit-stop’ da equipa. O dinamarquês protagonizou uma luta intensa pelo segundo posto acabando por selar o segundo pódio consecutivo da Sean Creech Motorsport nas 24 Horas de Daytona.
João Barbosa não esconde o orgulho pelo trabalho feito, mas também não disfarça que o resultado se deveu a muito empenho seu e da equipa. “Foi uma das mais desafiantes corridas aqui, com temperaturas baixas à note”, referiu o piloto portuense, que somou o seu 11º pódio na prova. Salientou também algumas das ‘receitas’ para o sucesso: “Conseguimos gerir muito bem os pneus, mas foi o mesmo para toda a gente. É doce mas estamos doridos agora. Queremos sempre ganhar. Mas é uma corrida tão dura, por isso terminar no pódio é um verdadeiro testemunho a todos na equipa pelo empenho que colocaram. Eles sabem o que fazem e fizeram um trabalho tremendo, tal como todos os pilotos. Faltou-nos um pouquinho de sorte com as bandeiras amarelas, e alguma velocidade no final. Mas vamos voltar a tentar no próximo ano – temos de esperar um ano inteiro, mas estou orgulhoso por este resultado”.
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