Os responsáveis pelo Campeonato do Mundo de Ralis têm planos para um regresso aos Estados Unidos. O WRC não vai à América do Norte desde o final da década de 1980, sendo que o mais próximo que tem estado tem sido no México, que depois de ausente de 2020 devido à pandemia deverá regressar no próximo ano. Aos Estados Unidos o ‘Mundial’ de ralis não vai desde 1988, então com o Olympus Rallly em Washington, prova ganha por Massimo Biasion, em Lanca Delta. E ao Canadá temos de recuar à década de 1970 com o Critério do Québec. Mas a ideia é mesmo voltar a solo norte-americano, até pelo facto da Ford estar envolvida no campeonato.
Yve Matton, responsável da FIA para o WRC confirmou a intenção do Campeonato do Mundo voltar a terras do tio Sam. “Certamente que a América é algo em que estamos a trabalhar. Queremos um evento na América do Norte brevemente. Vamos tentar fazer algo para 2022, certamente que não será uma prova que fará parte do calendário, mas vamos tentar conseguir algo no próximo ano e vermos o que podemos fazer a partir daí. Podem acontecer muitas coisas. Podemos ter uma prova de exibição, podemos ter uma prova que já existe como candidata a receber o WRC na América do Norte”, referiu o francês.
Matton reconhece que isso seria importante para a Ford, mas também “para outros acionistas envolvidos no campeonato, porque ir à América do Norte seria um mercado importante, tal como ir a outros países como a China ou a Rússia”. Sendo que a M-Sport, como representante da Ford no WRC, apoia totalmente a ideia, muito embora o seu responsável, Richard Millener, já tenha dito que não acredita que uma prova norte-americana no campeonato aumente o interesse da marca da oval pela competição. “Acho que uma prova na América do Norte seria apenas uma parcela que justifica a Ford estar envolvida, Gostaria de ter uma prova, pois é um mercado enorme. Têm grandes infraestruturas, grandes estradas e grandes oportunidades para se fazer algo”.
“Qualquer coisa nos Estados Unidos será sempre maior e melhor do que qualquer outra coisa, por isso adoraríamos lá ir, estar na casa da Ford seria mesmo muito importante. Se irá mudar os níveis de envolvimento deles não acho que aconteça e não vemos que isso mude nesta altura”, acrescenta o responsável da equipa M-Sport.
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