Ole-Christian Veiby foi suspenso por seis meses pela Federação Internacional do Automóvel por ter infrigido os protocolos de Covid-19. O norueguês envolvido no WRC2 não poderá competir até 23 de novembro deste ano, uma semana depois do Rali do Japão, a derradeira prova do Campeonato do Mundo. O navegador de Veiby, Jonas Andersson, estará suspenso por três meses, que só terminará a 21 de agosto. Veiby testou positivo a Covid-19 depois do ‘shakedown’ do Rali de Portugal, o que o obrigou a retirar-se da prova.
O piloto norueguês terá estado em contacto com o seu compatriota Andreas Mikkelsen, que esteve ausente do Rali de Portugal, depois de ambos terem estado no Targa Florio (Itália) um mês antes da prova portuguesa do WRC, E aoesar de tanto Veiby como Andersson terem testado negativo na segunda-feira antes do Rali do Portugal
“O senhor Veiby fez um teste de rotina na quinta-feira, 20 de maio. O resultado foi positivo. Ele voltou a testar num teste molecular rápido, bem como um PCR, e ambos revelaram um resultdo positivo. Foi feito um seguimento e o co-piloto Jonas Andersson foi o único contacto próximo. Foi ordenado ao piloto para se isolar no seu quarto de hotel e o co-pilloto foi colocado em quarentena. A autoridade de saúde pública foi informada. O sr. Andersso testou positivo à Covid-19”, referiram os comissários desportivos em comunicado.
No mesmo documento foi referido: “O senhor Veiby não teve nada a declarar a Covid-19, que esteve em contacto com a pessoa que tinha testado positivo a Covid-19, antes do evento de Portugal. Essa é uma infração ao Código Desportivo da FIA, Apêndice S. Art. 6.18. Mais do que isso, a autoridade de saúde pública referiu que todas as pessoas que testem positivo a Covid-19 tem de se auto-isolar durante 10 dias. O senhor Veiby não fez isso e guioy em Espanha a 20 de maio. O Campeonato do Mundo de Ralis e a FIA diz que os regulamentos do Código Desportivo segundo o Apêndice S dos procedimentos para reduzir a exposição à pandemia de forma extremamente séria. O sr. Veiby não comunicou que esteve em contacto com um caso positivo dias antes do evento de Portugal, por isso não teve autorização para deixar Portugal e regressar a Espanha, de modo a cumprir 10 dias de quarentena em Portugal. Esta é uma séria infração da aplicação dos regulamentos”.
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