“Época cheia de triunfos” para Henrique Chaves

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Henrique Chaves teve um ano em cheio. Uma estreia memorável no GT World Challenge Europe, onde dividiu o Lamborghni Huracan GT3 # 77 da Barwell Motorsport com Miguel Ramos na totalidade das provas, e também com outros parceiros em algumas delas. No processo o piloto de Torres Vedras conquistou títulos, pelo que agora aposta na continuidade, mas não deixa de olhar para outras opções. O balanço que faz de 2021 não podia ser melhor, pois na sua opinião foi “uma temporada de sucesso. Dois títulos de Campeão, assim como onze pódios em quinze corridas, só posso descrever como incrível”.

Para Chaves “foi o primeiro ano no GT World Challenge Europe, mas foi uma época cheia de triunfos em que a chave foi a nossa consistência como equipa. Obviamente há espaço para melhorias e certamente os pontos menos bons desta temporada são prioridades para melhorar no futuro”. Sendo que considera difícil escolher o melhor momento da temporada, muito embora destaque “claramente, a conquista dos dois títulos foi algo indescritível, mas quero enaltecer duas corridas. Uma é as 24 Horas de Spa-Francorchamps, que foi a minha primeira prova de vinte e quatro horas e conseguimos um fantástico terceiro lugar, depois de nos vermos envolvidos em alguns acidentes, conseguimos recuperar e cruzar a meta em terceiro. O outro grande momento foi a última corrida, em Barcelona, em que, depois de estarmos em último quase a sermos dobrados, conseguimos uma recuperação fantástica até segundo para fechar o título global do GT World Challenge Europe. Foi sem dúvida uma corrida de loucos”.

Mas Henrique não vive à ‘sombra dos louros’, e considera que há alguns aspetos a melhorar, nomeadamente “o ritmo de corrida. Este ano foi bom, mas sei que há margem para progredir e é, provavelmente, o ponto mais importante nas corridas de endurance”. Sendo que o piloto torreense já pensa na próxima época: “Para já, não está nada confirmado, mas voltar a correr no GT World Challenge Europe Endurance Cup é algo que tenciono fazer em 2022 e, se puder juntar a este programa mais um campeonato, seria ideal. Poderia ser a Sprint Cup, mas gostava de me focar a 100% no endurance e por isso olho para o ELMS e o WEC como algo que desejaria. Mas vamos ver o que o futuro nos traz”.

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