Miguel Oliveira esperava conseguir chegar mais longe do que a 10ª posição de largada no Grande Prémio de Portugal de MotoGP, apesar de saber que com os atuais pneus da Michelin seria praticamente impensável repetir na qualificação a ‘pole’ conseguida no ano passado no Autódromo Internacional do Algarve. Mas o piloto português foi conseguindo melhorar a sua performance ao longo de sábado, e depois de ter estado entre os dez melhores no treino 3 – conseguindo a passagem direta à Q2, foi o segundo mais rápido no quarto treino livre.

As expetativas de Miguel para os decisivos 15 minutos de qualificação pareciam confirmar-se quando rodou entre os cinco mais rápidos na sua primeira tentativa. Só que na seguinte acabou por perder o controlo da KTM RC16 # 88 na curva 9 e não evitou uma queda que o deixou algo pisado e que o impediu de melhorar a sua marca. Algo que lamenta mas que foi o resultado de muito tentar ir mais além, ele que foi o único homem da KTM a chegar à Q2 e sempre o mais rápido da ‘armada’ da marca austríaca.

“Foi uma qualificação curta. Tive um acidente na segunda tentativa, quando perdi o controlo da frente da moto. Estava a melhorar nos dois primeiros setores e talvez conseguisse ter chegado mais acima na tabela de tempos. De qualquer forma o que está feito, será feito”, contou o piloto de Almada após a qualificação, referindo também: “Parto da quarta linha da grelha e tenho de aceitar isso. O ritmo de corrida não foi mau e fiz um bom quarto treino. De manhã tinha um bom andamento. Vamos ver o que conseguimos. Espero fazer uma corrida sem problemas e subir posições desde a partida, ganhar o máximo que puder e dar o meu melhor”.