“Um ano de sucesso” para a JT59 Racing Team/Bompiso

VELOCIDADE ❯ NACIONAL EDITOR EXECUTIVO

Joaquim Teixeira faz uma avaliação positiva da temporada da JT59 Racing Team/Bompiso, tanto no Campeonato de Portugal de Montanha como na Supercars Endurance Series. O piloto e team manager da equipa viu a aposta nas duas frentes recompensada com mais um título nas rampas e o vice-campeoanto na competição de circuito. “2021 foi um ano de sucesso para mim e para a nossa equipa”, afirma perentório Joaquim Teixera. Para o transmontano, esta época assume-se como “um ano de total remodelação do nosso conceito de participação nas provas, porque passamos a ter uma equipa de assistência com toda a estrutura da nossa total responsabilidade, que nos permitiu apostar em dois campeonatos em full time e fazer assim crescer a JT59 Racing Team/Bompiso”.

Se a velocidade ficou a cargo de Daniel Teixeira, já o piloto e team manager reservou para si, como habitualmente, a responsabilidade de ser o ‘ponta de lança’ da equipa no Campeonato de Portugal de Montanha JC Group. Em comum, os dois pilotos tiveram a utilização do Cupra TCR, facto que, por vezes e devido ao calendário apertado, forçou-os “a cuidados extra para não danificar nada no carro pois, com provas muito perto umas das outras, era essencial preservar o Cupra para podermos alinhar nas melhores condições”, lembra Joaquim Teixeira. Em termos desportivos, 2021 foi “uma época de grande sucesso para nós. Mantendo o mesmo alinhamento de pilotos, consegui renovar o titulo na Divisão Turismos 2, vencendo todas as provas, e voltei a terminar no pódio absoluto da Categoria Turismos, enquanto o Daniel, que pela primeira vez disputou todas as provas da Supercars Endurance Series, na categoria TCR, foi vice-campeão. Podemos concluir que que atingimos e superamos os nossos objetivos neste ano de arranque da nossa nova equipa, que se saldou por um grande sucesso!”.

Dissecando um pouco mais o desenrolar da sua época em particular, Joaquim Teixeira sente que “uma vez mais, chegamos aos objetivos que tínhamos traçado e que eram passíveis de alcançar. Na Montanha, sabíamos que poderíamos novamente lutar pelo lugar intermédio do pódio absoluto dos Turismos, mas tínhamos também plena consciência que conquistar o título seria quase totalmente impossível porque não dispúnhamos das mesmas armas que o nosso adversário direto. Já quanto à Divisão, ter renovado o título e lograr vencer todas as provas, prova que em igualdade de circunstâncias, temos sérias possibilidades de lutar sempre pelo título!” Desafiado a destacar um momento-chave da sua época, o denominado “Demolidor de Trás-os-Montes” afirma que “sinceramente não tive nenhum momento que possa considerar o mais brilhante ou melhor porque a minha prestação foi sempre no limite em todas as provas, mesmo sabendo que chegar à vitória absoluta nos Turismos seria quase impossível. Todas as provas foram especiais, mas talvez deve relevar o pódio que obtive na prova do Europeu em Boticas”. Por outro lado, sente como mito positivo “não poder falar de qualquer momento mais negativo. A minha equipa conseguiu sempre entregar-me o Cupra nas melhores condições. Acho que todas as provas foram bem disputadas e só por uma vez tive um problema mecânico que me impediu de manter o mesmo ritmo, mas mesmo assim me permitiu concluir a prova com uma vitória”.

Agora é tempo de recarregar energia e começar a planear a próxima época. Sendo o Cupra TCR novamente a “’arma’ para todas as frentes de ação, “em 2022 a equipa planeia nova participação no Campeonato de Portugal de Montanha JC Group. Aí, o objetivo passará por vencer novamente a Divisão 2 de Turismos e tentar chegar ao título de campeão absoluto de Turismos, que já conquistei em 2016, mas, para isso acontecer, espero que a categoria tenha viaturas mais equivalentes a nível de performances, pois lutar na posição de David contra Golias não é fácil”. Segundo Joaquim Teixeira, “está ainda em cima da mesa a participação no Campeonato de Portugal de Velocidade, desde que consiga apoios suficientes para fazermos os dois campeonatos. Senão, daremos preferência só ao CPM e pontualmente a uma prova do CPV que poderá ser Vila Real”, assume Joaquim Teixeira que tem esperança de “conseguirmos os apoios suficientes para que o Daniel possa repetir ainda a presença na Supercars Endurance Series”.

4

Esta vontade de estarem a “tempo inteiro” na nova era do Campeonato de Portugal de Velocidade prende-se com a convicção que Joaquim Teixeira tem de que “o novo promotor, liderado pelo Paulo Ferreira e pelo Diogo Ferrão, vai fazer um excelente trabalho. Os dois já deram provas da sua competência e estou certo de que teremos um CPV novamente pujante, com muita disputa competitiva em pista, pois eles sabem a importância de isso se verificar, por isso tentam nivelar os andamentos, com a introdução de um BOP justo entre todas as viaturas, ao contrário do que se verificou anteriormente”. Sejam quantas e quais venham a ser as “batalhas”, a equipa e o piloto assumem que estão sempre com o foco “nas vitórias em toda as provas em que estejamos presentes e na conquista dos títulos que venhamos a assumir como objetivo”.

Share this Post