Mitch Evans conseguiu um triunfo memorável na primeira corrida do fim de semana do Roma ePrix, quinta ronda do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula E. O neozelandês da Jaguar obteve a sua segunda vitória na competição de monolugares elétricos – a primeira tinha sido há três anos – e talvez a mais saborosa, pois partiu apenas de nono mas realizou uma ascensão fabulosa até à liderança, impondo-se com quase seis segundos de vantagem sobre Robin Frijns. Sendo que esta corrida se iniciou praticamente com um ‘safety-car’, devido à colisão do Nissan eDams de Maximilian Gunther com o muro. Nada que impedisse depois Evans de deixar para trás os dois Porsche de Pascal Wehrlein e André Lotterer.

Depois o ‘kiwi’ da Jaguar atacou Jack Dennis quando a prova recomeçou na quarta volta, na primeira fase do ‘attack mode’. Um contacto do britânico da Avalanche Andretti em António Félix da Costa propiciou novo ganho de posições por parte de Mitch Evans. Seguiram-se Jean-Eric Vergne, no outro DS Techeetah Etense, com o neozelandês a partir em busca dos três primeiros, o ‘pole-poition’ Stoffel Vandoorne, Robin Frijns e Nyck de Vries. Com os dois holandeses a batalharem pelo comando , Evans usou o seu segubdo ‘attack mode’ e ganhou terreno ao duo da gente, depois de ter deixado para trás o campeão De Vries, que abandonou bem cedo nas boxes. O piloto da Jaguar encontraria mais resistência por parte de Frijns, conseguindo passar o homem da Virgin na 18ª volta. Vergne também imitaria Evans, passando o holandês da Virgin, cuja ponta final seria quase tão forte quanto a do neozelandês, que acabaria por passar Vandoorne antes de Frijns fazer o mesmo, com o belga da Mercedes EQ a ter de contentar-se com o último lugar do pódio.

Vergne não aguentou o andamento dos três homens da frente e levou o melhor dos DS Techeetah à quarta posição, ainda que bastante pressionado por Sam Bird, no segundo dos Jaguar. Apesar das dificuldades sentidas durante grande parte da prova, Félix da Costa conseguiria terminar entre os seis primeiros, depois de passar na última volta o líder do campeonato, Edoardo Mortara. Isto depois de deixar para trás os dois pilotos da Porsche, que foram apenas oitavo e décimo, entremeados por Nick Cassidy, no segundo monolugar da Virgin. A prova de Mortara ficou ainda marcada pela colisão inicial em Oliver Rowland na curva 7 do traçado romano.