Transmissão traiu Pascoal no Terras d’Aboboreira

CPR EDITOR

Vítor Pascoal não teve a sorte pelo seu lado no seu regresso aos ralis. O piloto de Baião competiu ‘em casa’ ao alinhar no Rali Terras d’Aboboreira aos comandos de um Citroën C3 N5, cuja transmissão, infelizmente, não resistiu nesta terceira prova do Campeonato de Portugal da especialidade, forçando o abandono quando já liderava a competição reservada ao Campeonato Promo de Ralis. Aconyeceu na sexta especial do evento organizado pelo Clube Automóvel de Amarante.

A etapa inaugural, disputada na passada sexta-feira, incluía uma passagem pela especial de Baião Vida Natural, com 8,92 km e a Super Especial de Marco de Canavezes, com um traçado a rondar os dois mil metros. Pascoal terminaria o dia no segundo posto, a 8,3 segundos do líder, depois de ter sentido que “a afinação escolhida não tinha sido a ideal”. O piloto refere também: “Não treinamos de forma intensa o traçado da Super Especial e fomos muito conservadores na abordagem que fizemos, perdendo demasiado tempo”. O trabalho realizado na assistência para mudar as afinações deu logo dividendos no raiar do dia de sábado.

A primeira passagem pelos 15.14 km de Amarante Natureza Criativa correspondeu a um recital de condição do piloto baionense, que saltou para o comando da prova, mercê de um “’empo canhão’ que colocou toda a concorrência bem longe do ritmo que conseguiu imprimir no C3 N5. Anulada a quarta especial, Vítor Pascoal preparava-se para “atacar forte na segunda passagem por Amarante”, de modo distanciar-se dos perseguidores. “Só que, mal arrancámos, a transmissão cedeu e não restou outra cisa que não fosse abandonar”, explicou. No entanto e apesar do infortúnio, o piloto de Baião faz um balanço positivo: “Gostei imenso de conduzir o Citroën, pois sou fã deste projeto N5 da RMC, que julgo ser uma boa opção para os ralis em Portugal. Por outro lado, diverti-me imenso nesse regresso aos ralis e logo em pisos de terra, sendo ainda um fator extra de satisfação tê-lo feito perante a família e os amigos”.

“Foi ainda muito motivador ter provado que, apesar da longa paragem nos ralis, ainda temos andamento para discutir as vitórias”, acrescenta Pascoal, cujo foco se centra novamente para o Campeonato de Portugal de Montanha, o seu principal ‘alvo’ desta época, já que no próximo fim-de-semana, disputará ao volante do seu habitual Porsche 991 GT3 CUP a Rampa PÊQUÊPÊ Arrábida, terceira prova do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group. O piloto de Baião chega a Setúbal invicto, depois de duas vitórias incontestáveis na Categoria GT, em Murça e na Penha.

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