Thierry Neuville culpou um erro de notas de navegação no acidente que o colocou fora de prova no Vodafone Rali de Portugal. O belga danificou a suspensão do seu Hyundai i20 WRC na especial de Mortágua, que depois tentou reparar, mas em vão, na ligação para o troço seguinte – a super especial de Lousada –, com a ajuda do seu navegador Martijn Wydaeghe. Apesar dos esforços para tentar colocar a roda traseira direita no lugar eles revelaram-se infrutíferos e o abandono foi inevitável.
“Infelizmente não conseguimos chegar ao fim da especial sete, ou pelo menos em cima das quatro rodas”, começou por contar Neuville, prosseguindo: “Basicamente fomos demasiado otimistas em termos de notas de andamento. Na altura em que percebi (o erro) tentei segurar o carro, mas ia demasiado rápido para conseguir fazer a curva, por isso danificamos a suspensão traseira e tivemos de abandonar na ligação, porque não conseguimos consertar os danos. Sabíamos que as hipóteses (de continuar) eram pequenas, mas tínhamos de tentar para não nos arrependermos mais tarde. Era uma ligação muito comprida e houve que tentar consertar, mas infelizmente não durou muito tempo e tivemos que desistir”.
Curiosamente Neuville tinha adotado uma toada cautelosa na segunda passagem por Mortágua, avisado da dureza do troço na anterior passagem. “Tivemos um pouco mais de cautelas, porque a especial era mesmo complicada – não queria correr riscos, mas no final uma má nota e o rali estava terminado para nós nessa altura. Até ali tudo funcionou bem. Sentia-me confortável com o carro e a velocidade que tínhamos permitia-nos começar em segundo”, considerou o piloto de St, Vyth, sublinhando: “Temos de estar satisfeitos com o nosso andamento. Infelizmente teria preferido que estivessemos na liderança para começar outro longo dia (no sábado)”.
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