‘Tempestade perfeita’ de Nelson Andrade no Douro

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Nelson Andrade conseguiu a sua melhor performance desde que se estreou na Taça de Portugal de Kartcross, e logo na prova em que teve mais concorrência, a Rampa de Santa Marta. A prova do Clube Automóvel da Régua, que vai já na sua 6ª edição, foi ‘palco’ de uma exibição de superioridade por parte do piloto madeirense do AG1000, que somou mais um êxito e, mais do que isso, logrou a sexta posição absoluta no evento que mais uma vez percorreu os 3200 metros do percurso serpenteante entre as vinhas da região.

O domínio do ‘Furacão da Madeira’ seria claro ao longo de todas as oito subidas do programa do fim-de-semana, registando sempre o melhor tempo. Acabaria por bater o segundo classificado na TPKM por 8,9 segundos sobre o segundo classificado – também ele aos comandos de um AG1000. O mesmo é dizer que, em três provas já realizadas naquele que é o primeiro ‘ataque’ da carreira Nelson Andrade ao Campeonato de Portugal de Montanha JC Group. O piloto de Porto Moniz somou outros tantos triunfos na TPKM, conseguindo na prova voltar a reclamar uma posição dentro do Top 10 absoluto da prova, terminando no oitavo lugar.

“Foi um fim-de-semana muito bom. O AG 1000 não teve nenhuns problemas mecânicos e a afinação revelou-se sempre eficaz. Fui sempre tentando melhorar os tempos, subida após subida e esta vitória tem um sabor ainda mais especial, pois tive em Santa Marta muito mais concorrência. Parabéns a todos, principalmente ao Márcio (Araújo) pelos excelentes tempos que fez”, referiu Nelson Andrade em jeito de balanço sobre a sua participação nesta Rampa de Santa Marta, numa prova em que deu claramente o passo decisivo rumo ao título na Taça de Portugal de Kartcross de Montanha, feito que já não lhe vai fugir.

Nelson Andrade contou mais uma vez com um AG 1000 bem preparado pela FR Power, que dessa forma lhe permitiu exprimir todo o potencial na prova realizada em pleno Douro Vinhateiro. numa época que na sua opinião “está a exceder as expetativas”. E reitera: “Não me arrependo de maneira nenhuma da decisão que tomei quando decidi vir cá. Tanto a nível da competição como do ambiente que encontrei, das pessoas em si, da família da montanha e do público. Tem sido magnífico. E para o ano, se me for permitido, irei cá estar novamente”.

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