Teemu Suninen espera manter-se na Hyundai

WRC EDITOR

Teemu Suninen fez até agora duas provas com a Hyundai na categoria principal do Campeonato do Mundo de Ralis, e espera que a sua prestação seja “suficiente” para llhe permitir a continuidade na formação oficial da marca coreana. A bordo do terceiro i20 N Rally1 o finlandês foi quinto no Rali da Estónia antes de ser quarto no evento do seu país. Desempenhos que poderão valer mesmo o ‘passaporte’ para o WRC em 2024 ao piloto natural de Tuusula, que provou ser consistente e fiável, mesmo se por vezes lhe faltou o ritmo mostrado por adversários e companheiros de equipa, apesar da grande pressão que o rodeou na equipa agora liderada por Cyril Abiteboul.

“Estou contente. Estes dois meses foram sobrecarregados. Foi um período tão difícil”, confessou Suninen ao site oficial do Campeonato do Mundo de Ralis, sublinhando: “Gostaria de ter tido mais tempo entre os dois ralis. Penso que poderia ter analisado melhor os dados de coisas novas com a equipa, mas é o que é. Espero que estes resultados sejam suficientes, mas estou extremamente reconhecido à equipa pelo tanto que já fizeram por mim”. O finlandês só lamenta mesmo não ter conseguido o pódio na prova de ‘casa’, cedendo face a Takamoto Katsuta nas últimas especiais do Rali da Finlândia. Algo que não o deixa abatido, muito embora mostre alguma impaciência para voltar a guiar o Hyundai i20 N Rally1. “Há muitas coisas a digerir depois destes dois ralis que permitirão preparar o segundo e regressar mais forte. Tem sido um prazer trabalhar com a Hyundai Motorsport. Eles apoiaram-me muito e dão tudo o que têm. Estou desejoso de os reencontrar no próximo rali”.

Apesar da expetativa, legítima, de Teemu Suninen, a equipa sediada em Colónia ainda não anunciou que planos tem para o finlandês, sendo que no Rali da Acrópole – a disputar na Grécia entre 7 e 10 de setembro – será Dani Sordo a tripular o terceiro Hyundai oficial. O que poderá fazer Suninen a alinhar na prova helénica aos comandos de um i20 N Rally2 no WRC2. Até lá fica a aguardar a decisão de Cyril Abiteboul.

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