O Skoda Kodiaq sofreu um importante ‘facelift’, que chegará ao mercado em julho. Uma ‘lavagem de cara’ que é muito habitual no Grupoi Volkswagen nos tempos que vão correndo, pois o modelo já foi lançado há cinco anos. O maior SUV da marca checa tem uma face mais agressiva, caracterizada por uma grelha mais vertical, óticas mais finas e estilizadas e um pára-choques mais esculpido, onde se inserem os pequenos indicadores de direção sequenciais e entradas de ar inferiores. Soluções estéticas que são uma evolução tendo alguma ligação estética ao Enyaq, o primeiro SUV elétrico da casa de Mlada Boleslav. Na secção traseira também exibe novos farolins e um ‘spoiler’ mais pronunciado. As jantes com novo desenho, podem variar entre as 17 e as 20 polegadas.

Todas estas novidades são um ‘cartão de visita’ para uma proposta que parece mais generosa, mas que de facto não cresceu em tamanho, pois mantém-se nos 4,700 metros de comprimento e continua a dispobilizar sete lugares. Mas acolhe mais tecnologia, pese o facto do design interior ser muito semelhante ao do seu antecessor. Possui é novos acabamentos, uma nova luz ambiente, costuras em cor contrastante e há mais conteúdo no equipamento. O que chama inicialmente a atenção é o novo painel de instrumentos digiral de 10,25 polegadas com quatro configurações diferentes.

Ao centro do tabliê sobressai o ecrã tátil de 8 ou de 9,2 polegadas (opcional), que serve o sistema de info entretenimento, e que inclui atualizações remotas de ‘software’ de mapas. Um sistema que é compatível com Android Appel CarPlay e Mirrorlink- Os serviços conectados também estão incluídos, permitindo a integração com o calendário Goofle. Também é carregamento por indução para smartphones (opcional), tomadas de carga espalhadas pelo habitáculo que agora são do tipo USB-C.

Sob o capô deste novo Kodiaq também houve renovação, muito embora se mantenham propulsores a diesel e a eletrificação que se viu no ‘primo’ Seat Tarraco, ainda não se consumou. Sendo que as opções de motorizações deste SUV da Skoda são constituídas por duas propostas a gasóleo e três a gasolina, com potências que variam entre os 150 cv e os 245 cv da versão RS. Blocos que, segundo a escolha, podem ser acoplados a uma caixa manual de seis velocidades ou a uma automática DSG de sete velocidades. O mesmo sucede com a tração, que pode ser integral na versões mais musculadas. Mas aquilo que mais chama atenção é que na desportiva RS acabou-se o diesel 2.0 litros turbo. No seu lugar há o 2.0 TSi EVO. Um propulsor com 245 cv idêntico ao do mais recente Volkswagen Golf GTi. Com isso perde peso, pois este bloco é mais leve que o anterior motor diesel. E claro está; esta motorização só surge associada à caixa DSG.

O interior do Kodiaq também é exclusivo, com bancos dianteiro do tipo ‘bacquet’, jantes em liga leve de 20 polegadas com formato mais aerodinâmico, difusor traseiro, dupla saída de escape cromada e pára-choques dianteiro exclusivo.