Sexta vitória de Alexandre Camacho na Madeira

CPR EDITOR

Alexandre Camacho alcançou a sua sexta vitória no Rali Vinho Madeira, estabelecendo um novo recorde na prova do Clube Sports Madeira. Um êxito que o campeão insular começou a construir na etapa de sexta-feira, apesar da enorme oposição protagonizada pelo experiente italiano Giandomenico Basso, que regressou à ‘Pérola do Atlântico’ vários anos depois dos seus êxitos na ilha e dos seus títulos europeus.

Sabia-se que Camacho era o grande favorito entre os madeirenses depois do percalço sofrido por Miguel Nunes na primeira etapa, mas Basso era o grande obstáculo para o êxito do piloto do Team Vespas nesta 63ª edição da prova maior do automobilismo da Madeira. Desde os primeiros troços deste sábado, sem a humidade da véspera, Camacho pareceu um relógio suíço e depressa se foi afastando do seu rival, que foi o mais rápido apenas numa das sete especiais do dia, concluindo a manhã 15,3s segundos à frente de Basso. Após o cancelamento do primeiro troço da tarde o campeão madeirense continuou o seu domínio deixando o seu principal adversário a mais de 20 segundos.

Longe da ‘guerra’ pela vitória, José Pedro Fontes estabeleceu como prioridade; guardar a todo o custo o último lugar do pódio, tornando possivel quer pela desistência de Kris Meeke na sexta-feira, quer pelo tempo perdido por Armindo Araújo e Ricardo Teodósio na primeira etapa, ao mesmo tempo que foi mais consistente do que Simone Campedelli, o segundo italiano, que fazia a sua estreia na prova.O piloto do Citroën C3 Rally2 da Sports&You concluiu a secção da manhã 28,8s à frente de Campedelli, depois conseguiu gerir essa diferença ampliando-a ligeiramente. Mas mais importante do que isso, ‘Zé Pedro’ sai da ‘Pérola do Atlântico’ com um triunfo no Campeonato de Portugal de Ralis, já que Armindo Araújo – o segundo do CPR – foi apenas quinto na Madeira, após uma prova de trás para a frente.

O campeão nacional terminou a mais de 20 segundos do quarto classificado. As ‘contas’ do campeonato só não foram totalmente más para Teodósio porque o algarvio da Hyundai Portugal concluiu a prova madeirense no terceiro posto do CPR, ainda que sétimo da ‘geral’, atrás de outro estreante na ‘Pérola do Atlântico’, Diego Ruiloba, que a espaços foi o melhor Citroën C3 Rally2 em prova. O sexto posto foi a recompensa possível para o espanhol. Já Miguel Correia não fez uma grande operação no CPR, pois o bracarense foi quarto no campeonato e oitavo da ‘geral’, apenas à frente do Hyundai de Pedro Meireles e do Citroën de Bernardo Sousa, que chegou ao top 10 no final da primeira etapa.

No que toca às duas rodas motrizes a liderança do madeirense João Silva nunca esteve em causa. O piloto do Peugeot 208 Rally4 amarelo esteve sempre no controlo dos acontecimentos e desde o primeiro quilómetro do rali. Pedro Antunes lmitou-se a segui-lo como uma sombra, ainda que a prioridade do piloto de Torres Vedras tenha sido sempre seu o melhor da Peugeot Rally Cup Ibérica. Os percalços sofridos por Hugo Lopes e Ricardo Sousa facilitaram-lhe a vida.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Alexandre Camacho/Pedro Calado (Skoda Fabia Rally2 Evo) 1h49m32,2s
2º Giandomenico Basso/Lorenzo Granai (Skoda Fabia Rally2 Evo) + 20,6s
3º José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 Rally2) + 50,4
4º Simone Campedelli/Tania Canton (Skoda Fabia Rally2 Evo) + 1.02,9
5º Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally2 Evo) + 1.23,5
6º Diego Ruiloba/Luís Vela Angel (Citroën C3 Rally2) + 1.25,8
7º Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai i20 N Rally2) + 1.42,0
8º Miguel Correia/José Carvalho (Skoda Fabia Rally2 Evo) + 2.41,0
9º Pedro Meireles/Pedro Alves (Hyundai i20 N Rally2) + 3.39,3
10º Bernardo Sousa/Pedro Alves (Citroën C3 Rally2) + 4.29,5

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