Salvador Amaral conseguiu atingir os objetivos a que se propunha na Baja TT de Loulé, segunda prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno Road to Dakar, que no passado fim de semana se disputou nas pistas algarvias de Loulé, Silves, São Brás de Alportel, Alcoutim e Almôvar. O piloto da Wingmotor Honda e o seu pai, Rodrigo Amaral, estiveram em plano de evidencia, já que este viria a ser segundo entre os veteranos e oitavo classificado em termos absolutos. Salvador voltou também a impor-se entre os juniores, tirando o máximo partido da sua Honda CRF 250RX.
O piloto que só em 2019 tinha feito uma única participação no Campeonato e que este ano se encontra a disputar o CNTT Road to Dakar iniciou a corrida sendo o mais rápido entre os juniores e assim se manteve até ao final. Depois um quarto lugar TT1, que alcançou no final da primeira etapa (a compreender um prólogo de 6km e um troço cronometrado de 157,23 km), conseguiu, após o segundo setor seletivo de 142.08 km que se disputou no domingo, ascender ao terceiro posto da classe e terminar a prova algarvia no Top 10 da classificação geral. Já o consagrado Rodrigo Amaral esteve muito perto da vitória entre os veteranos, mas uma penalização de três minutos viria a retirar-lhe a possibilidade de alcançar esse triunfo.
Salvador Amaral descreve assim a sua prestação: “No primeiro dia dei uma queda ao km 10, o que me fez perder algum tempo e depois apanhar algum pó. No domingo arranquei a saber que estava a 44s do Tiago Santos, que era terceiro TT1. Eu queria alcançar o pódio. Arranquei uma posição atrás dele, do 10º posto. Consegui manter um bom ritmo até à assistência, depois da assistência até chegar ao Tiago e controlar a questão de já ter ganho tempo suficiente até passar para terceiro e assim deixei-me ir até ao final, seguro e sem cometer erros”.
O piloto da Wingmotor Honda mostra-se também orgulhoso na prestação do pai nesta que foi a segunda jornada do Campeonato, sobre a qual acrescenta: “foi uma belíssima prova, num fim de semana em que tive o privilégio de ter a companhia do meu pai. Tanto insistimos que conseguimos. Até diz que o enganámos porque contávamos que Baja de Loulé fosse uma prova rápida, mas revelou-se muito dura, muito física, muito intensa e exigente. O meu pai tem 50 anos e já há algum tempo que não andava em cima da mota, mas portou-se muito bem e ficou demonstrado que a garra ainda se mantém”.
Presente na prova algravia era também para estar o irmão de Salvador Amaral, Gonçalo, mas uma queda que sofreu enquanto disputava a Baja TT Montes Alentejanos, não lhe permitiu, por agora, continuar.
O Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno fará agora uma longa paragem, regressando no início de setembro para o Raid TT da Ferraria.
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