Rui Gonçalves concluiu a sua primeira semana no 44º Rali Dakar na 17ª posição, após uma sexta etapa que foi das mais longas e trabalhosas em termos de condução e navegação mas, por motivos de segurança, a organização do Dakar decidiu cancelar o restante sector seletivo, levando a que Rui Gonçalves e os seus adversários completassem apenas 100 km de especial dos 421 planeados inicialmente. Antecipava-se um dia exigente para os pilotos das motos, dado que hoje iriam passar pelo traçado por onde tinham passado os carros, camiões e SSV no dia anterior.
Porém as condições em que esse sector ficou depois da passagem de centenas de veículos, aliado ao facto de ter chovido bastante, levou a que os pilotos das motos rapidamente se apercebessem da perigosidade do terreno e, após o primeiro reabastecimento, a organização decidiu cancelar o restante sector seletivo enviando pilotos e equipas diretamente para o ‘bivouac’ em Riade. Rui Gonçalves finalizaria a etapa na 17ª posição a pouco mais de seis minutos dos líderes, num dia encurtado em mais de três centenas de quilómetros no troço cronometrado. O habitual dia de descanso serviu para retemperar forças e recuperar mecânicas, bem como fazer um balanço da prestação da semana e da tirada. “Inicialmente a sexta etapa estava prevista ter mais de 400km cronometrados mas ao km 100 a corrida foi interrompida por questões de segurança. A verdade é que o terreno estava bastante degradado com muitos buracos e regos devido aos carros e camiões terem feito essa mesma especial no dia anterior”, referiu o piloto.
Rui Gonçalves diz que .”alguns dos perigos não estavam assinalados no ‘road book’ e por isso era necessário rolar com muita precaução e por vezes sair da linha principal. Posteriormente à etapa ter sido neutralizada regressamos ao ‘bivouac’ pelo alcatrão e assim terminamos a primeira semana do Dakar. O resultado de hoje corresponde ao lugar que me encontrava ao km 100, acabando o dia em 17º.
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