Relação de Russell com Hamilton será diferente

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George Russell admite que a sua relação com Lewis Hamillton no seio da equipa Mercedes vai ser diferente este ano, em parte por via das mudanças de regulamentos ma Fórmula 1, que mudam um pouco a dinâmica das várias formações, pois a escuderia de Brackley estará noutra disposição para discutir o Campeoato do Munfo. O dois pilotos vão entrar numa segunda temporada como companheiros de equipa, após um ano de 2022 muito difícil, onde o Mercedes W13 esteve muito aquém da competitividade esperada, raramente estando em posição de discutir vitórias. E apesar de Hamilton preferir que a equipa mantivesse Valtteri Bottas esta optou por um mais jovem e prometedor Russell, que surgiu muito mais desafiador do que o finlandês.

Com a Mercedes a trabalhar para que o seu novo monolugar sejam bem melhor do que o antecessor, George Russell ficará muito mais próximo daquilo que Nico Rosberg foi para Hamilfon entre 2013 e 2016, chegando mesmo a ser campeão do Mundo. E isso, por si só, já muda tudo entre a dupla da equipa de Brackley. “Isso significa que se estivermos a discutir por dois segundos isso irá traduzir-se numa dinâmica diferente entre as várias fases da nossa carreira”, começa por dizer o titular do # 63, sublinhando: “Se o carro permitir dobradinhas na próxima temporada, teremos muito orgulho em conseguir isso juntos ajudando a equipa a alcançar os resultados. E aí o assunto é diferente, embora não veja razões para que haja propriamente um conflito. Temos uma boa relação. Precisamos de nos respeitar, e penso que nos respeitamos mutuamente no México, por exemplo. Reconhecemos a importância disso para toda a equipa. Se a nossa relação começar a deteriorar-se isso vai ter um grande impacto na equipa e em última análise vai ser um circulo vicioso que nos vai afetar também. Penso que podemos continuar a construir o que temos ate aqui e provavelmente é que vamos melhorar a nossa relação”.

Durante a primeira parte da época de 2022 os resultados de Russell foram mais consistentes do que os de Hamilon, que optou por diferentes afinações para contornar os problemas iniciais do W13. Lewis tentou soluções extremas, enquanto se dizia contente com o carro e os seus resultados eram melhores do que os do ex-campeão do Mundo. “Na altura trazíamos novos componentes em cada pista. Eram sobretudo peças de desenvolvimento, e estávamos sempre a alternar nisso – uma semana era Lewis e na outra era eu. Certamente que no começo do ano Lewis era mais drástico nas mudanças de afinação, mas deveu-se sobretudo ao facto de eu estar mais contente com o que tinha e ele tentava ainda encontrar um ‘set-up’ que lhe agradasse. Mas depois vinha a questão do desenvolvimento, e nisso sempre alternamos entre nós. Onde estivéssemos havia sempre algo para testar. O que criava um pouco de disrupção no nosso fim de semana de corrida. Isso acontecia numa semana comigo e noutra com Lewis”, acrescenta George Russell.

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