Pedro Perino voltou a mostrar rapidez nas 4 Horas de Aragon, prova do European Le Mans Series que se disputou no passado fim de semana no traçado espanhol. O piloto de apenas 18 anos voltou a dividir o Duqueine # 4 da classe LMP3 da DKR Engineering com David Winslow e Alexander Bukhantsov, que estava ao volante quando o protópio laranja sofreu um toque. Como resultado a dupla terminou a prova na oitava posição da classe. Um desfecho que não recompensou Perino da sua exibição ao longo de todo o fim de semana.

Nos treinos livres o jovem piloto português foi mesmo o mais rápido, sendo que na corrida, a terceira da temporada no ELMS, as coisas não correram de feição. Isto apesar de grande parte da prova ter sido disputada à noite o que foi uma novidade total para Pedro Perino. A isto acresce o ffacto de que no sábado de manhã, um problema mecânico no Duqueine # 4 da luxemburguesa DKR Engineering, que o ‘atirou’ para o oitavo lugar da grelha de partida. O toque sofrido por Bukhantsov – toque que partiu a luz traseira de ‘stop’ – obrigou o carro da DKR Engineering a rumar às boxes. Com seis voltas perdidas na reparação, Perino e Winslow tentaram recuperar o tempo perdido e o jovem piloto de Oeiras foi mesmo um dos mais rápidos em pista durante o seu turno de condução, mas não foi possível subir além da oitava posição.

“Foi uma corrida algo frustrante, depois do excelente andamento que demonstrámos nos treinos livres oficiais”, afirmou Pedro Perino, que vinha de um top 5 na ronda anterior, em Paul Ricard (França), onde lutou inclusive pelo pódio. “Na qualificação, um problema no carro atrasou-nos consideravelmente e depois a corrida foi muito atribulada, com várias equipas a terem toques e problemas. Infelizmente, perdemos imenso tempo nas boxes porque, nestas circunstâncias, bastava apenas mantermos o carro em pista e teríamos chegado ao pódio. O desporto automóvel é mesmo assim, e fiquei pelo menos satisfeito com o meu andamento quando estive em pista, à noite”, referiu o promissor piloto português.