Segundo os seus organizadores – o Clube de Promoção de Karting e Automobilismo (CPKA) – a primeira edição do Rally de Lisboa foi um grande sucesso, reeditando as provas de estrada na região da capital, fazendo regressar os ralis às zonas onde no passado se disputava o saudoso Rali das Camélias. Tratou-se de uma prova extra-campeonato, mas com aspirações a voltar a figurar em campeonatos, nomeadamente no Sul, sendo que desportuvamente João Silva e Victor Calado acabariam por impor o seu DS3 R6 diante de Carlos Fernandes e Valter Cardoso, em Peugeot 208 Rally 4. A diferença entre os dois primeiros foi unferior a oito segundos.
O vencedor ganhou uma das quatro especiais disputadas, sendo as restantes ganhas por Filipe Freitas, em Porsche 997 GT3 Cup, e por Pedro Leal, que neste evento alinhou aos comandos de um Volkswagen Polo GTi R5. O segundo troço seria anulado devido ao acidente sofrido por Rui Sousa, sendo que no final do avento Pedro Clarimundo e Mário Castro terminariam no pódio com o Skoda Fabia R5 com que alinharam, depois de um grande período de ausência do piloto. Filipe Freitas e Daniel Figueiroa levariam o Porsche ao quarto lugar, com Gil Antunes e Diogo Correia a completarem o top cinco no Dacia Sandero R4. Pedro Leal e Paulo Amorim tiveram de se contentar com o sexto posto. Já Daniel Nunes não conseguiria terminar a prova, depois de ter dado um toque, que colocou fora de contenda o Ford Fiesta Rally2.
De referir que numa fase inicial João Silva liderou, para em Montejunto ser Filipe Freitas a assar para a frente, mas na derradeira especial o piloto do DS3 R5 acabaria por levar melhor, sendo que Filipe Freitas só perdeu o terceiro posto para Pedro Clarimundo na derradeira especial. Isto numa prova onde o grande objetivo passava por ‘olear’ a organização e deixá-la preparada para no futuro integrar o Campeonato Sul de Ralis. Mais habituado às provas de todo-o-terreno, o CPKA deixou escapar alguns detalhes, que não a base nevrálgica, situada em pleno Parque das Nações.
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