Race Ready responde a “inverdades” da ANPAC

VELOCIDADE ❯ NACIONAL EDITOR EXECUTIVO

O ‘verniz estalou’ no seio da velocidade nacional, a julgar pela resposta do promotor Race Ready aquilo que classifica de “inverdades” proferidas por membos da Motorsport ANPAC/P21 através de um comunicado, a propósito da data da sua prova do Estoril ter sido modificada. Além disso aponta outras “semi-verdades” de um comunicado que diz ser para tentar “angariar equipas e a opinião pública, utilizando uma retórica dos pobrezinhos contra os grandes, quando na verdade o que aconteceu foi um desconhecimento da legislação aplicável por parte desses promotores, criando expetativas junto dos pilotos, antes de terem as datas e provas confirmadas. Agora tentam encontrar causas externas para o seu problema, ao mesmo tempo que tentam difamar pessoas e organizações, referências quer em Portugal quer na Europa”.

A Race Ready diz que não vai responder “a todas as falsidades e mentiras”, mas diz que tem de repor o seu “bom nome”. Daí que explica como funcionam as marcações das provas, onde os promotores ddevem ter conhecimento de como funciona a regulamentação de inscrição de provas, que se encontra no artigo 3º das PGAK (Prescrições Gerais de Automobilismo e Karting) que podem ser encontradas no website da FPAK. O público em geral provavelmente não sabe como funciona a marcação de provas, mas explicamos resumidamente. Também esclarece que, desde há décadas e com o objetivo de evitar conflitos e datas nos mesmos fins-de-semana, a FPAK ou qualquer outra Federação Internacional Automóvel, solicita início do ano que cada clube associado indique as datas e locais onde pretende realizar provas. Chama-se a isto fazer o “Pedido de marcação de prova”. Assim, cada clube envia para a FPAK as suas datas preferidas, ficando a aguardar a resposta, positiva ou negativa, em função de outras provas que estejam na mesma data e que possam ter conflitos. Este é um processo importante que ajuda a evitar colisões entre as centenas de provas que cada Federação aprova anualmente e ajuda a que Pilotos, equipas e público não tenham de escolher entre prova A ou B. O mesmo artigo 3º esclarece que tipo de provas têm prioridade e, em caso de igual importância, é a Direcção da FPAK que tem de escolher uma em função da outra. Assim, até a data ser aprovada pela FPAK e em situações excepcionais após essa data, os promotores devem referir que os calendários são provisórios e sujeitos a modificações.

Deste modo torna-se normal que cancelamentos e adiamentos devido a conflitos de datas. Para quem está no meio, sabe que em 2020 e 2021, estas alterações de datas já aconteceram, quer no Troféu C1, na GT3 Cup ou mesmo no Historic Endurance, seja no Autódromo do Estoril ou no Autódromo de Portimão. Portanto a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting só aplicou as leis e normas em vigor que qualquer pessoa pode consultar “e não foi qualquer esquema obscuro como o comunicado (da ANPAC) faz querer.

Os promotores do CPV também explicam porque razão é escolhida a prova do Campeonato Português de Velocidade ao invés do Campeonato Português de Clássicos. Sakienta que a FPAK teve um cuidado especial em tentar que o CNCC/LCC/CNCC 1300 mantivesse as datas iniciais, fazendo diversos contactos e reuniões como se pode ler no seguinte ponto, de forma a tentar que todos os Campeonatos nacionais corressem no mesmo fim-de-semana. Um princípio de acordo chegou a ser aceite num zoom mas passado uns dias, a ANPAC rejeitou juntar-se a nós. A FPAK viu-se assim obrigada a escolher entre o CPV e o CPCC Como foi admitido, até pelo presidente da ANPAC e pelo CEO da Motorsponsor, obviamente o Campeonato Português de Velocidade deveria ser o campeonato mais importante da Velocidade em Portugal. Assim, apesar dos maus momentos dos últimos anos, a FPAK está empenhada em conjunto com os seus promotores a dar ao CPV a importância que o mesmo já teve, como o foi nos anos 80’s e mais recentemente com o PTCC.

Share this Post