Francesco Bagnaia somou a sua segunda vitória consecutiva no MotoGP, ao impor-se este domingo no Grande Prémio de San Marino e da Riviera de Rimini, disputado no Circuito de Misano. O italiano da Ducati, que largou da ‘pole-position’, nunca perder a liderança da corrida, assumindo-a na largada face ao seu companheiro de equipa Jack Miller, que na véspera tinha assegurado uma ‘dobradinha’ na qiualificação. Mas a história do resto da prova seria bem diferente, já que o maior opositivo de ‘Pecco’ acabaria por ser o líder do campeonato, Fabio Quartararo.
Ao longo da primeira metade da corrida Bagnaia controlou a prova, conseguindo ganhar cerca de dois segundos sobre a concorrência, sendo ajudado por erros de Miller e de Quarataro na curva 13 na oitava volta. Na seguinte a vantagem do italiano era de quase três segundos, mas de repente a diferença começou a diminuir, como consequência da deterioração do pneu traseiro da Desmosedici # 63. E na na 14ª volta Quartararo já tinha deixado Miller para trás e estava ‘em cima’ do líder,prenunciando umas oito voltas cheias de ‘frisson’. Fabio perdeu seis décimas para o francês da Yamaha a três voltas do fim, e a pressão de Quartararo foi-se incrementando, pois percebendo as dificuldades do transalpino da Ducati viu a oportunidade de conseguir uma pontuação máxima que ‘cavasse’ ainda mais o fosso que o separa dos demais na frente da tabela de pontos.
Mas Frencesco Bagnaia queria mais do que nunca ganhar em solo pátrio, sobretudo depois de ter sido tão dominador no terceiro treino livre na Q2. E apesar da M1 # 20 se muito mais estável em curva, a verdade é que a Desmosedici GP21 tinha muito mais velocidade em reta, e ‘Peco’ capitalizou isso mesmo, para se impor por mais de três décimas sobre o líder do campeonato. Sendo que atrás dos dois primeiros, Enna Basrianini foi a ‘estrela’ pela qual os italianos dividiam o apoio, pois o jovem piloto da Avintia fez a sua melhor corrida desde que este ano chegou ao MotoGP, conseguindo levar a melhor sobre Jack Miller na 13ª volta, no que seria imitado por Marc Máquez, que chegou a quarto depois de um duelo comj Joan Mir, Miller seria quinto, já que o Campeão do Mundo em título sofreu uma penalização por exceder os limites da pista que lhe valeu a descida ao sexto posto.
Na segunda Honda oficial Pol Espargaro nunca se mostrou capaz do mesmo tipo de andamento exibido por Marc Marquéz. E o máximo que conseguiu foi ser sétimo à frente do seu irmão Aleix, na melhor das Aprilia, de Brad Binder na melhor das KTM, e Takaaki Nakagami, que na melhor das Honda da LCR completou o top dez. Isto numa prova em que Maverick Viñales se estreou pela Aprilia mas não foi além da 13ª posição, em mais uma prova para Miguel Oliveira esquecer. O português da KTM foi penúltimo, nunca conseguindo rodar nas posições pontuáveis.
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