Francesco Bagnaia diz que não pôde lutar pela vitória no Grande Prémio de Portugal de MotoGP, porque a volta que lhe daria a ‘pole-position’ para a corrida: Isso obrigou-o a arrancar para a corrida apenas da 11ª posição, obrigando-o a uma recuperação para chegar às posições de pódio, que após a queda de Johann Zarco lhe proporcionou o segundo posto final. Mas Fabio Quartararo já estava muito longe para que pudesse pensar sequer em incomodar o francês da Yamaha. “Penso que a segunda posição foi o máximo a que podia esporar, porque Fabio estava na frente com uma grande vantagem”, observou o italiano da Ducati após a prova.
‘Pecco’ não tem dúvida de que a história poderia ter sido bem diferente no Autódromo Internacional do Algarve: “Seja como for acho que perdi no sábado a possibilidade de tentar a vitória. Possivelmente teria sido na mesma segundo, mas pelo menos teria a possibilidade de lutar (pela vitória). Fabio estabeleceu um ritmo muito forte, e penso que ninguém espera um andamento como este, porque a aderência da pista era muito grande e os pneus aqui funcionaram muito bem. Por isso acho que fizemos um trabalho espantoso. Toda a gente (na equipa). Estou muito contente porque numa situação como esta no ano passado eu não estava lá (no pódio”.
“Melhorei muito o meu estilo (de condução) nesta situação, e ultrapassei muitos pilotos em algumas curvas onde achava que seria difícil de ultrapassar. Estou contente. Não foi fácil na primeira travagem, e era fácil perder a frente da moto e sair largo, por isso foi muito difícil. Mas de qualquer maneira estou contente com o melhor resultado possível. Trabalhamos muito bem este fim de semana e por isso o que consegui foi o máximo que era possível. Pelo que estou muito contente”, referiu também o titular da Ducari # 63, que chegou a ser pressionado por Joan Mir na última volta da corrida.
Baginaia diz que para o fazer apenas teve de manter a sua moto à frente da Suzuki do Campeão do Mundo à entrada da derradeira curva: “Pensava que Joan estava colado a mim, porque o ouvia e estava muito perto. Mas pensei; se ficar à frente na ultima curva vai ser impossível ele ultrapassar-me, porque a nossa aceleração é muito forte. Na última volta fiz um bom tempo, por isso achei que seria mais difícil para ele passar-me”.
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