Ott Tanak acredita que a Hyundai vai mostrar o potencial do seu i20 Coupé no Rali da Croácia, a terceira prova do Campeonato do Mundo da especialidade, que se disputa no final deste mês. O estónio alcanmçou a sua segunda vitória no WRC ao serviço da marca coreana ao impor-se no Rali do Ártico em fevereiro, derrotando na prova finlandesa Kalle Ronvapera, o jovem delfim da Toyota. Depois do revés que sofrera em Monte Carlo – devido a dois furos na manhã do penúltimo dia –, Tanak pôde saltar para a quinta posição do campeonato. Levando-o a pedir mais empenho por parte da sua equipa para estar super competitivo nos pisos de asfalto croatas.
Segundo o estónio a Hyundai abordará a terceira prova do WRC 2021 com um i20 WRC mais eficaz para o resto da campanha e não apenas nos pisos de neve finlandeses. “Um rali de inverno como o Rali do Ártico é sempre muito específico no campeonato, e este eventos não mostram o potencial total do carro para o resto da época”, defende o Campeão do Mundo de 2019, prosseguindo: “Claro que a equipa fez um grande trabalho e eles estão orgulhosos de terem batido a Toyota nas estradas finlandesas. O Rali do Ártico versus a Croácia, ou o resto da época, não te muitas semelhanças, mas claro que trabalhamos duramente para evoluirmos ainda mais. A percentagem de provas em asfalto é muito maior no campeonato, por isso será bom estarmos bem na Croácia”.
A prova croata será a primeira a ser puramente em asfalto (sem neve ou gelo por cima) desde o Rali da Alemanha de 2019, que Tanak venceu, e os testes foram bastante encurtados devido às restrições de viagens causadas pela pandemia. O que levou a Hyundai a fazer com que o estónio, à imagem do seu companheiro de equipa Thierry Neuville,, alinha no Rali de Sanremo este fim de semana, como forma de preparação para a Croácia. O que o deixa mais satisfeito. “Durante o período do Covid os nossos testes têm sido muito limitados, pelo que cada quilómetro que façamos conta. As características de Sanremo não são semelhantes às da Croácia, pelo que se trata sobretudo de ter sensações no asfalto”, explica o piloto do Báltico.
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