Sébastien Ogier garantiu a sua primeira vitória da época no Campeonato do Mundo de Ralis ao impor-se hoje no Rali da Catalunha-Espanha, ajudando a Toyota a sagrar-se campeã do Mundo de consttrutortes. O oito vezes campeão do Mundo esteve em constante luta com o seu companheiro de equipa Kalle Rovanpera e com Thierry Neuville, ainda que o belga da Hyundai tenha feito uma exibição algo errática, pois chegou a ocupar o terceiro posto antes de ‘puxar dos seus galões’ e do seu grande à vontade nos pisos de asfalto para dar a Ogier a luta que o mais jovem campeão do Mundo não lhe pôde dar neste tipo de terreno. Mas ‘Seb’ teve sempre resposta para Neuville, que acabou a prova espanhola do WRC a 16,4 segundos do francês da Toyota,
Ogier chegou à liderança logo na terceira especial do evento catalão, quando a chuva afetou o rali na manhã da sexta-feira. Mesmo assim o piloto de Gap perdeu brevemente a sua vantagem para Neuville, antes da assistência a meio do primeiro dia de rali. Mas o gaulês responderia de imediato para reclamar novamente a liderança durante a secção da tarde. A partir dessa altura Ogier nunca mais olhou para trás. Conseguiu três triunfos em classificativas no sábado, o que o ajudou a incrementar a sua vantagem para 20,7s antes do último dia de prova. Já Neuville conseguiu encurtar a diferença para o rival em seis segundos no domingo de manhã, antes do líder do rali conseguir o seu sétimo êxito em troços cronometrados no evento espanhol, o que deixou a vitória fora do alcance dos pilotos da Hyundai. E assim o gaulês de 38 anos conseguiu a sua primeira vitória desde que alcançou o seu oitavo título mundial em novembro do ano passado no Rali de Monza. Também foi o seu primeiro triunfo tendo Benjamin Veillas como navegador, depois de um longo ‘reinado’ na companhia de Julien Ingrassia.
Rovanpera bem tentou acompanhar os dois homens da frente, mas o jovem finlandês, que liderou o rali na manhã de sexta-feira, foi perdendo cada vez mais terreno nos dois dias seguintes, ainda para mais depois de um furo na 17ª especial, acabando a prova a mais de 34 segundos de Ogier. Mas o terceiro lugar do recém-coroado Campeão do Mundo valeu à Toyota o cetro de marcas. Foi a vez que o construtor japonês alcançou um título mundial de ralis – juntando o deste ano os conseguidos em 1993, 1994, 1999, 2018 e 2021. Da mesma forma Ott Tanak não pôde discutir a vitória depois de ter sentido problemas com o sistema híbrido do seu Hyundai i20 N Rally1. O estónio sobreviveu a todas as vicissitudes para acabar no quarto lugar a 44 segundos do vencedor. Já Dani Sordo não pôde dar uma alegria aos seus compatriotas. A correr ‘em casa’ o espanhol da Hyundai não foi feliz, terminando o ‘seu’ evento na quinta posição mas a mais de um minuto de Ogier. E as duas vitórias em troços não lhe serviram de consolo.
A Elfyn Evans este Rali da Catalunha correu ainda pior do que a Sordo. Um furo na sexta-feira afastou o galês da Toyota das posições cimeiras, antes de um segundo furo causado pelo capô solto do seu Yaris GR na 17ª especial terminar com as suas esperanças, contribuindo para o sexto posto final. Já o quarto homem da Toyota, Takamoto Katsuta, concluiu a prova na sétima posição, depois de também ele sofrer um furo, que também afetou Craig Breen e impediu o irlandês de ser o melhor representante da M-Sport Ford, que viu bem cedo perder o concurso de Gus Greensmith, após o inglês protagonizar um acidente no sábado, quando percorria a 11ª especial. Apesar de também ter tido um furo e problemas no escape do seu Ford Puma Rally1, Adrien Fourmaux foi o melhor representante da equipa, logrando o oitavo lugar final.
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