Depois de treinos tão prometedores na sexta-feira, a jornada de sábado no Grande Prémio de Espanha não correu, de todo de feição a Miguel Oliveira. Na terceira sessão ficou bem distante do top dez e depois, já na primeira qualificação, acabou apenas com o sexto regista, o que o obriga a largar apenas de 16º para a corrida de domingo em Jerez de La Frontrera. O que custa mais quando vê que o seu companheiro de equipa, Brad Binder, conseguiu o ‘bilhete’ para a Q2 e vai partir quatro lugares à sua frente, mesmo tendo sofrido uma queda no terceiro treino.
O que quer dizer que a KTM está bem mais competitiva no traçado andaluz do que esteve em Losail e em Portimão, sendo que Miguel admitiu que a RC16 parece bem melhor, e teria mesmo conseguido o ‘passaporte’ para a segunda qualificação se a sua volta mais rápida não tivesse sido ‘apagada’ por exceder os limites da pista. “Não foi o melhor dia, para ser honesto, mas tive uma boa volta que me foi retirada porque fiz disparar os sensores dos limites da pista na curva 10”, admitiu o piloto de Almada, considerando: “Vou partir de 16º amanhã, mas sinto que podemos ter um bom resultado”.
“Aqui em Jerez é habitualmente uma longa corrida, uma longa maratona para terminar. O nosso ritmo parece decente e estou confortável na moto, por isso vamos ver o que podemos fazer”, remata o titular da KTM # 88, denunciando que as coisas estão bem diferentes na marca austríaca em comparação ao que sucedeu no Qatar e em Portugal.
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