No Grande Prémio de Itália Miguel Oliveira realizou a sua melhor exibição na presente temporada de MotoGP. Depois de qualificar-se para a sétima posição da grelha de partida, o piloto português da KTM realizou um arranque fulgurante que o levou ao terceiro posto, que depois dos problemas de Johann Zarco tratou de transformar em segundo lugar, valorizado ainda pela forte pressão exercida pelo campeão do Mundo Joan Mir nas últimas voltas. Um resultado que confirmou as melhorias operadas na KTM, nomeadamente ao nível do chassis e a distribuição de peso.

Miguel admitiu que o resultado obtido foi fruto, não apenas do seu grande empenho e grande corrida, mas também da evolução operada na sua RC16: “Foi uma boa corrida e um fim de semana forte. Não fui suficientemente forte para forçar o andamento desde o começo, com os pneus que tinha, mas depois consegui o meu ritmo. Consegui chegar ao segundo lugar e depois manter o Joan Mir atrás de mim. O que não foi fácil”.

O piloto de Almada só preferia que este pódio em Mugello fosse conseguido noutra situação, devido ao ambiente carregado no ‘paddock’ devido à morte trágica do luso-suíço Jason Dupasquier, após o terrível acidente que sofreu na qualificação de Moto3 da véspera. “Gostaria de ter conseguido este pódio em circunstãncias diferentes. Podemos estar contentes, mas não completamente. E os nossos pensamentos de momento estão com a família de Jason”.