Miguel Oliveira concluiu o Grande Prémio de Doha na 15ª posição. Um resultado que não espelha a sua prestação ao longo de grande parte da corrida e a sua exibição na qualificação. Ainda assim considera que foram feitos progressos na KTM. O piloto português chegou a estar entre os três primeiros no começo da corrida – depois de uma partida fulgurante – e no top dez na maior parte desta segunda prova da temporada de MotoGP. Numa corrida onde a aposta pelo pneu médio dianteiro da Michelin permitiu uma ligeira melhoria da performance das RC16, atestada pelo oitavo lugar da Brad Binder, mas que no caso de Miguel se ressentiu do ritmo imprimido nas voltas iniciais.

“Fiz uma boa partida para a corrida, mas na primeira volta o painel da minha moto ficou branco, e foi difícil para mim encontrar os pontos de passagem de caixa”, começou por contar o piloto de Almada após a prova, referindo: “Temos também de perceber como conseguimos mais agilidade de modo a defender melhor a posição, por que demos um passo em frente aqui no Qatar. Aprendemos mais sobre a moto e agora no começo das provas europeias com mais motivação para melhorar”.

Miguel Oliveira conseguiu em novembro a sua última vitória no Autódromo Internacional do Algarve, onde se disputa a próxima prova do campeonato, pelo que o Grande Prémio de Portugal é uma boa oportunidade para o piloto de Almada ‘dar a vota por cima”, dado que as características do traçado de Portimão e também as condições em que é disputada a prova são completamente diferentes das encontradas no Qatar.