A participação de Muguel Correia no 63º Rali Vinho da Madeira pautou-se por um grande níivel de determinação, face a uma prova que o líder do Campeonato de Portugal de Ralis sabia de antemão que lhe seria muito complicado de gerir. Para além dos especialistas locais, o piloto de Braga sabia que tinha de contar com os seus grandes rivias no CPR, nomeadamente José Pedro Fontes e Armindo Araújo, para já não falar dos pilotos do Team Hyundai Portugal, Kris Meeke e Ricardo Teodósio, muito mais à vontade nas especiais de asfalto da ‘´Perola do Atlântico’.

Correia cedo percebeu que nada podia fazer para os acompanhar. Assim optou por gerir a sua prova e tudo fazer para minorar as perdas pontuais para os seus adversários no CPR. E neste particular Fontes ganhou e Armindo e Teodósio foram bem sucedudos. E embora mais rápido que no primeiro dia, o líder do CPR, Miguel Correia, não logrou recuperar posições, dada a diferença que o distanciava, tanto de Armindo como de Teodósio, mas nem por isso deixou de conservar a primeira posição no campeonato. Mas com duas provas ainda por disputar no campeonato, o bracarense está longe de ‘atirar a toalha ao chão’. “Este não é o resultado que esperava, mas continuamos na liderança do CPR. Nada está perdido, mas teremos que trabalhar muito para os dois próximos ralis”, afirma o piloto da Socicorreia.

Miguel Correia refere também: “Num Rali Vinho da Madeira sempre difícil, conseguimos ser inteligentes até final, para sair da sexta prova de oito rondas do CPR na liderança. Faltam duas provas para a decisão do título, e depois de sairmos das últimas cinco provas como líderes, queremos levar esta receita até final. As decisões dificilmente se fazem antes da última prova, e por isso vamos trabalhar muito até ao dia 14 de outubro. Parabéns ao Alexandre Camacho pela fantástica sexta vitória no seu rali e à ARC Sport por
manter os seus pilotos na liderança dos respetivos campeonatos”.