Miguel Barbosa não teve vida fácil na primeira etapa da 44ª edição do Rali Dakar. Depois do tempo perdido no prólogo, o piloto português foi forçado a partir de uma das últimas posições, obrigando o oito vezes campeão de Portugal de Todo-o-terreno, a uma experiência inédita e absolutamente “infernal”. Partindo atrás de 218 carros e camiões, para além de todas as motos e quads, o piloto encontrou a pista totalmente destruída e zonas onde era absolutamente impossível ultrapassar.
“O melhor desta etapa foi que a concluímos, não tivemos problemas e não nos enterramos nenhuma vez. Tirando isso encontrámos uma pista totalmente destruída. Nas zonas mais complicadas os oncorrentes que se aglomeravam impediam-nos de tentar qualquer tipo de ultrapassagem e não nos restava outra solução senão esperar que eles conseguissem sair dali. Infelizmente no passado dia 31 perdemos o nosso estatuto de prioritário FIA que nos teria permitido partir de uma posição mais condizente com o nosso andamento. Agora vamos ter de ir tentando melhorar etapa após etapa a nossa posição até conseguirmos entrar efetivamente na corrida”, explica Miguel Barbosa.
O piloto lisboeta salienta também: “Foi muito duro de tal modo que fizemos a última hora e meia de dunas já de noite. Amanhã será seguramente melhor”. Barbosa disputa o Dakar os comandos de uma Toyota Hilux T1 e inserido na estrutura a Overdrive, sendo que esta segunda feira deveria ser realizada a primeira parte de uma etapa maratona, mas devido ao mau tempo e às chuvas que deixaram o local previsto para receber a caravana sem condições, o bivouac foi alterado de Al Artawiyah para Al Qaisumah e a etapa passou a incluir a normal assistência. Os concorrentes enfrentarão o percurso cronometrado de 339 Km que estava previsto para esta segunda etapa.
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