Miguel Barbosa vive momentos complicados

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Não foi fácil para Miguel Barbosa e Pedro Velosa a nona etapa do 44º Rali Dakar. Na tirada que se realizou em redor Wadi Ad-Dawair e que compreendia uma especial de 287 quilómetros a dupla do BP Ultimate Vodafone Team apostava em ter um segundo dia sem problemas. Mas eles apareceram num buraco nas dunas de onde foi difícil retirar a Toyota Hilux T1 Overdrive. Valeu um gesto de solidariedade de um outro concorrente. “A etapa de hoje tinha algumas dunas e alguma areia mole. A primeira parte correu bem. Até ao reabastecimento, instalado no quilómetro 140, correu tudo bem. Até aí fizemos algumas ultrapassagens, apanhámos algum pó, mas sem quaisquer problemas”, começou por contar o piloto lisboeta.

Depois as coisas complicaram-se: “Furámos logo ao início da segunda parte e mais tarde, perto do km 212 acabámos por cair num buraco nas dunas. Foi uma situação complicada e demorou a sair dali. A areia estava muito mole, estava muito calor. Ficámos com o carro preso à frente e atrás. É o pior que pode acontecer nestas situações. Tivemos de colocar as pranchas, demorámos muito tempo para tentar sair, tivemos de cavar e acabámos por só conseguir sair com ajuda de outro carro. Amanhã temos uma especial longa. Vamos tentar que corra tudo bem”, referiu à chegada a Wadi Ad-Dawasir o piloto do BP Ultimate Vodafone Team. Na 10º etapa, entre Wadi Ad-Dawasir e Bisha, espera-o um setor seletivo de 375 km e 384 km de ligação.

A especial será particularmente agradável pela beleza das paisagens e será uma das mais rápidas desta edição. É necessário, no entanto,« alguma prudência especialmente quando se trata de navegar pelas inúmeras interseções que são a marca registada das rotas sauditas.

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