Miguel Barbosa partiu para a oitava etapa do 44º Rali Dakar da posição 49 e realizou o 36º tempo. Na tirada que se disputou entre Al Dawadimi e Wadi Ad-Dawasir, a mais longa deste Dakar – já que ao setor seletivo de 395 km se juntaram mais 435 km de ligação – viu o piloto do BP Ultimate Vodafone Team e o seu navegadr Pedro Velosa ter finalmente um dia sem contratempos aos comandos da Toyota Hilux T1 Overdrive. No final do dia o balanço positivo de terem ganho 13 posições já que foram a 49ª equipa a arrancar na competição auto e realizaram o 36º tempo. “A etapa foi muito longa. Foi um dia de extrema dureza no Dakar. Os primeiros 200 km eram de dunas de nível 2 e 3, muito mais difíceis, a areia também era muito mais quente e mole”, começou por dizer o antigo campeão nacional de todo-o-terreno.
Barbosa diz que fez “uma etapa tranquila. A nossa preocupação foi a de não registar problemas porque sabíamos que isso nos iria complicar a vida até porque tínhamos também uma longa ligação no fim, de 260 km, mais de 50 em terra. Passámos por muitos carros acidentados, com problemas mecânicos. Conseguimos fazer uma etapa certinha, correu tudo bem e estamos satisfeitos por isso”. A nona etapa reserva 287 km cronometrados, em forma de loop, com início e fim em Wadi Ad-Dawasir. Por esta altura, a resistência dos concorrentes e das suas máquinas serão um fator decisivo. A presença de montanhas, seguidas de trilhas que serpenteiam pelos desfiladeiros exigirá uma abordagem diferente. Apesar de haver menos areia, esta etapa será ainda difícil, até pela navegação.
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