Mário Patrão: “Não estou no patamar que gostaria”

MOTOCICLISMO ❯ TODO-O-TERRENO EDITOR EXECUTIVO

Mário Patrão esteve em bom plano na Baja TT de Loulé, segunda prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno Road to Dakar. O piloto de Seia foi segundo na classe TT2, posição à qual ascendeu ainda no primeiro dia. Resultado a que somou ainda quarta posição absoluta, depois de ter terminando o primeiro setor seletivo entre os cinco mais rápidos da classificação geral. Apesar da dureza do traçado algarvio, Mário Patrão conseguiu imprimir um ritmo forte, apesar de reconhecer que inicialmente adotou um andamento cauteloso.

“Foi uma corrida muito difícil. As provas do campeonato costumam ser duras, mas esta foi particularmente difícil porque andámos muito enrolados na zona da serra algarvia. Por norma saímos um pouco até ao início do Alentejo e depois voltamos, mas este ano não aconteceu”, começou por assinalar o piloto beirão, que salientou ainda: “Os primeiros quilómetros de sábado não estavam bem marcados e a visibilidade era pouca, com vegetação muito alta. O ritmo não foi aquele que eu gostaria. No domingo, já devido à passagem dos carros, o piso já se encontrava mais limpo e tornou-se mais claro o caminho que deveríamos seguir”.

“Já consegui imprimir um bom ritmo, particularmente do km 40 em diante. Sinto-me mais confiante, mas sinto que ainda não estou no patamar em que gostaria de estar. De qualquer modo foi um resultado positivo. Estou satisfeito com o que foi feito, mas é preciso continuar a trabalhar para voltarmos ainda mais fortes”, acrescenta Mário Patrão, que agora terá um período de descanso, motivado pela longa paragem do campeonato, que só regressará em setembro com o Raid TT da Ferraria.

Share this Post