Mário Patrão não foi feliz na Baja Aragon, pois já perto da fase final da prova, quando rodava dentro do top 10. Esta foi uma jornada pontuável para o Campeonato do Mundo de Bajas que se disputou de 22 a 24 de julho, em Teruel, Espanha. O piloto de Seia, que em 2018 foi vice-campeão mundial de Bajas, iniciou da melhor maneira esta dura prova espanhola composta por duas etapas: a primeira a compreender uma super especial de 5,200 km e o SS1 com 180 km; a segunda com mais dois setores seletivos (SS2 e SS3), de 208,360 km e 112,910 km, respetivamente, num total de mais de 500km disputados ao cronómetro.
Patrão vinha a fazer uma prova limpa e consistente, quando caiu a 4km do final da SS3, o derradeiro troço desta competição. Iniciou a prova com um lugar no Top 10 do prólogo, e foi precisamente quando estava na luta pelo 7/8º lugar que sofreu uma forte queda, o que não permitiu ao piloto beirão continuar a competição. A exigência e dureza do traçado deixavam antever uma jornada difícil que para Mário Patrão se revelou particularmente memorável: “Neste momento só o desalento e a frustração estão na minha cabeça, a prova teve efetivamente uma dureza de que não tenho memória neste tipo de competições”.
“Ia a um ritmo bastante rápido, o que condicionou a minha saída precoce, com a moto e físico bastantes danificados. Estava na fase de arriscar e infelizmente a sorte não esteve do meu lado. Caí com muita violência, tendo inclusive desfeito o meu material de proteção”, revela o piloto de Seia, que acrescenta: “Fui para a prova com o triunfo na Baja TT Dehesa Extremadura, jornada de abertura do Campeonato da Europa de Bajas FIM que se disputou em Badajoz, e infelizmente não consegui manter esse lugar. Agora há que recuperar e continuar a preparação para as provas que se avizinham”.
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