A estreia internacional de Luís Morais no Rali de Orense foi muito positiva. Uma experiência que na sua opinião trouxe de “Espanha muita coisa boa na bagagem para Portugal”.Ainda assim a prestação do piloto de Lousada ficou condicionada logo com um toque na quarta especial, ainda no primeiro dia de competição. Apesar disso considera ter sido muito positiva esta sua primeira experiência internacional. Pela segunda vez nesta época de estreia ao mais alto nível, Luís Mrais vê os seus intentos deitados por terra na fase inicial de um rali. Já tinha acontecido no Terras D’Aboboreira e sucedeu agora de novo no Rali de Ourense, onde, acompanhado pelo navegador Paulo Silva, levou o seu Peugeot 208 Rally4 a mais uma das provas do calendário 2022 da Peugeot Rally Cup Ibérica.
O piloto assume que “o desconhecimento do rali” o “levou a ser muito cauteloso nas primeiras classificativas, mas, apesar disso”, acabou “por dar um toque na quarta especial”, que o “forçou ao abandono ne primeiro dia”. Tal como na prova do Clube Automóvel de Amarante, também em Ourense a equipa técnica da PT Racing “conseguiu reparar o carro com grande esforço e colocar tudo pronto para” que conseguisse “alinhar no sábado, já em Super Rali, sabendo que não” ía “pontuar para a Copa, mas sendo, mesmo assim, muito importante continuar a acumular quilómetros em competição”. E foi o que fez, logrando concluir a dura prova galega no 9º lugar da Peugeot Rally Cup Ibérica.
Em jeito de rescaldo, Luís Morais refere: “Num rali em que o resultado não foi o mais importante, trazemos de Espanha muita coisa boa na bagagem para Portugal. Aprendemos muito e só lutando e sendo persistentes teremos sucesso. Quero agradecer e dar os meus parabéns à PT Racing, pelo seu trabalho de grande nível e ao Paulo Silva, meu navegador, pelo seu desempenho. Mesmo condicionado com a voz, deu o seu melhor e ajudou me imenso neste meu primeiro desafio internacional”.
O talentoso lousadense deixa ainda uma palavra de aplauso para a prova: “sem qualquer exagero nas palavras, amei este rali. Por mais que nos custe, os espanhóis estão realmente uns furos acima de nós em tudo, tanto na organização como quanto ao nível competitivo e ainda quanto à forma como é permitido aos aficionados um contacto com as equipas sem barreiras. Foi fantástica a minha primeira internacionalização, pela experiência e para tirar ilações para o meu futuro nos ralis”, abrindo as portas para “quem sabe, vir a competir de forma regular fora de Portugal, pelo menos, nas provas da Galiza”, partindo agora “para umas merecidas férias da competição, antes de encararmos a segunda parte da temporada”.
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