Jenson Button na Extreme E para melhorar habilidade

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Jenson Button assumiu que a intenção de participar na Extreme E tem muito a ver com a melhoria das suas capacidades de condução em corrida. Isto porque considera não ser “muito” na competição de todo-o-terreno, mas quer sê-lo. Daí o Campeão do Mundo de Fórmula 1 de 2009 ter criado a sua própria equipa – JBXE – e se estar a preparar o mais possível para a ronda inaugural do primeiro campeonato destinado a SUV elétricos que irá ter lugar na Arábia Saudita. Os primeiros passos dessa preparação foram montar a equipa e escolher uma parceira – uma vez que é um campeonato para duplas mistas.

Depois de ter criado a JBXE Team Button procedeu a um processo de seleção companheira de equipa na pista de ralicross britânica de Lydden Hill, onde o Spark de 750 cv foi tripulado por si e pelas candidatas, tendo sido escolhida Mikaela Ahlin-Kottulinski. O antigo piloto da Brown, McLaren e Williams na F1 explicou que o seu interesse na Extreme E surgiu quando viu provas do Campeonato do Mundo de Ralicross: “Estava por perto quando os construtores estavam envolvidos e gastavam grandes somas de dinheiro com as equipas com quem trabalhavam…Não tinha essas verbas. Pensei que seria difícil cativar patrocinadores e parceiros”.

“Mas na Extreme E é provavelmente a melhor disciplina para o conseguir neste momento. Primeiro porque é elétrico. É uma nova tecnologia e algo a que nos começamos a habituar a ver na rua. Toda a gente o fará dentro de 10 ou 15 anos, guiar um carro elétrico ou possivelmente a hidrogénio. Por isso, desse ponto de vista, achei que seria perfeito. Competição roda com roda com os melhores pilotos do mundo é ótimo, homens e mulheres, e vai ser a primeira vez que tal aconteceu”, sublinha também o britânico. Jenson Button aponta que para o primeiro evento da competição um objetivo muito claro: “É uma experiência muito diferente de tudo aquilo que fiz, que foi sempre em pista. A quantidade de pó com que temos de lidar é também assustadora, com a visibilidade a que não estou habituado num carro de corrida e também a consistência. Além disso num circuito temos a mesma coisa volta após volta, e aqui vai mudando. É pouco habitual e é por isso que gosto deste desafio, pois ainda não sou muito bom, mas quero sê-lo”.

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