Hyundai ‘responde’ às vantagens do hidrogénio

TECNOLOGIA EDITOR

Estamos na era dos automóveis elétricos e dos híbridos ‘plug-in’. E os veículos a hidrogénio? A Hyundai considera as vantagens deste tipo de tecnologia e apresenta vários argumentos, como facto deste tipo de modelos produzir a sua própria eletricidade, não sendo necessária a ligação à rede elétrica, o facto do abastecimento de hidrogénio poder demorar cerca de cinco minutos, a tecnologia ‘fuel cell’ não emitir gases poluentes, filtrar e purificar o ar durante a condução e o facto de emitir apenas vapor de água e oxigénio.

Para provar aquilo que defende a marca coreana até convido a atleta olímpica Mireia Belmonte a treinar dentro de uma bolha diretamente ligada ao tubo de escape do Hyundai Nexo. O vapor de água produzido por este automóvel é tão puro que pode ainda ser utilizado para vários fins, nomeadamente, para regar o jardim. Para além disso, como é no motor fuel cell que é produzida a energia elétrica, o automóvel pode também ser ligado à rede doméstica e passar parte da energia armazenada para os equipamentos domésticos. Com uma autonomia estimada de 666 quilómetros (WLTP), são apenas necessários cerca de cinco minutos para abastecer este automóvel na sua totalidade. O seu motor elétrico tem 163 cavalos de potência e 395 Nm de binário máximo. O Hyundai NEXO atinge os 179 km/h de velocidade máxima e vai dos 0 aos 100 km/h em 9,2 segundos.

Em Portugal ainda existe um elevado desconhecimento sobre os automóveis movidos a Hidrogénio. Para tal, a Hyundai desenvolveu a Blue Academy, um espaço aberto onde todas as perguntas sobre ECO Mobilidade têm uma resposta simples e direta.Os veículos a hidrogénio, também conhecidos como fuel cell, célula de combustível ou pilha de hidrogénio, são veículos elétricos que utilizam o hidrogénio como fonte de energia. A principal diferença entre um automóvel a hidrogénio e os restantes veículos elétricos é que os veículos a hidrogénio produzem a sua própria eletricidade, não sendo necessária uma ligação à rede elétrica. O conjunto de pilhas de combustível montados em série no automóvel juntam o hidrogénio presente no tanque de abastecimento do veículo e o oxigénio retirado do ambiente exterior. Esta junção produz uma reação que por sua vez é aproveitada para gerar energia elétrica. É esta energia gerada através da reação que alimenta o motor elétrico e carrega a bateria do automóvel.

Os automóveis a hidrogénio também possuem uma bateria, mas bem mais pequena que a encontrada nos restantes veículos elétricos (de apenas cerca de 1,6 kWh e não 40 kWh ou mais), utilizada apenas para a fase de arranque do veículo e nos momentos em que é exigido ao automóvel atingir elevados picos de potência. Se o oxigénio utilizado pelo veículo no processo de geração de energia é extraído do meio ambiente, o mesmo não acontece com o hidrogénio. Assim, é necessário abastecer o veículo com o elemento químico – hidrogénio. Aqui encontra-se uma outra vantagem face aos restantes veículos elétricos: um abastecimento de 6 kg de hidrogénio pode demorar apenas cerca de cinco minutos, e é o suficiente para atingir a autonomia total de grande parte destes veículos.

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