Muito embora Romain Grosjean tenha um programa na IndyCar que prevê a disputa das provas em pistas convencionais e citadinas, o francês já não se mostra tão renitente em relação em competir em circuitos ovais ainda em 2021, estudando a possibilidade de disputar o Grande Prémio de Gateway, um traçado mais curto e mais lento do que os outros. Isto quando o piloto de Genéve tinha indicado que não faria as 500 Milhas de Indianápolis por razões familiares, depois do assustador acidente que sofreu no Grande Prémio do Bahrain de Fórmula 1 de 2020.

A chegada de Grosjean à IndyCar, é uma das grandes novidades da disciplina, sendo que há uma grande expetativa para perceber o que o piloto gaulês fará aos comandos de um dos Dallara Honda da Dale Coyne Racing. Mas a ausência das Indy 500 atenuou o impacto da presença do ex-piloto da Haas na mais importante competição norte-americana de monolugares. E é nesse contexto que Romain admitiu poder correr numa das pistas ovais de campeonato. “Ainda não conversamos sobre isso, mas acho que existem grandes hipóteses de eu correr em Gatewat. Vamos ver primeiro como vão ser as minhas primeiras corridas. Aí pensamos nisso”. No caso de Romain Grosjean alinhar em Gateway, possivelmente a Dale Coyne irá colocar em competição um terceiro carro, provavelmente para Pietro Fittipaldi, já que o primeiro é para Ed Jones.

“Acho que vou chegar a Barber (Motorsport Park, Alamaba) a 50 ou 60%. Sou um ex-piloto de F1. Muitas gente pensa que isso é uma garantia de chegar e vencer, mas eu não considero que isso seja assim. Os adversários são muito experientes, rápidos, pilotos de elite. Já aqui andam há muito tempo. Vou focar-me em aprender o máximo. Fazer a minha parte. Mas é nas corridas que vou aprender. Ainda sou novo aqui”, acrescenta Grosjean.