Gonçalo Amaral de regresso aos pódios na Baja do Oeste

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Gonçalo Amaral regressou aos pódios (juniores) e aos bons resultados na Baja Oeste de Portugal. Na prova da Escuderia de Castelo Branco o piloto Wingmotor Honda demonstrou estar em franca recuperação da lesão que contraiu na omoplata no início da temporada alcançando ainda a quarta posição na classe TT1 e ainda um lugar no Top 10 absoluto. A disputar o CNTT Road to Dakar aos comandos de uma Honda CRF 250RX, tal como o seu irmão Salvador, Gonçalo não entrou da melhor maneira no prólogo e apesar dos obstáculos que sentiu foi sempre subindo posições ao longo dos três setores seletivos que se seguiram, num total de 344,90 km disputados ao cronómetro.

Gonçalo Amaral tece alguns elogios ao percurso da prova, refere que embora o objetivo inicial não contemplasse a procura de resultados, confessa que a dada altura sentiu que poderia progredir mais, mas que não sentiu segurança para tal e explica porquê: “Senti que nesta prova houve uma evolução positiva. Cada vez sinto que estou mais recuperado da lesão. Ando a treinar um pouco para ver se volto a ganhar força no ombro, que ainda e dói, mas sinto-me cada vez melhor. Gostei muito do percurso, muito divertido, a corrida tem um enorme potencial, mas ao nível da marcação tem algumas falhas. A prova está muito perigosa. Sentia que poderia acelerar mais, mas não o fiz porque não confiava na marcação”.

“Havia muitos perigos. Tive uma saída no último setor, fiquei preso numas canas: vinha a cento e tal km/h e de repente deparo-me com uma curva à esquerda sem qualquer marcação. Este tipo de situações retira um pouco a verdade desportiva porque acabamos por não conseguir demonstrar em pleno o que valemos. Agora que venha Portalegre. Vamos treinar um pouco mais para fazermos um bom lugar na prova”, referiu ainda o filho do renomado Rodrigo Amaral.

Já o irmão Salvador, que partiu para a Baja Oeste a liderar a classe Júnior, terminou a prova em quarto nesta categoria. O piloto salienta os mesmos problemas que o irmão e refere que estes estiveram na base de um resultado menos positivo nesta prova. “As corridas são uma aprendizagem. Foi uma prova um pouco confusa desde início. O traçado era muito interessante, muito engraçado, mas tinha cruzamentos muito perigosos que não estavam sinalizados e não tinham indicação por onde seguir. As placas DZ não batiam certo com o nosso aparelho que começava a apitar e nem sabíamos porquê. No sábado penalizei por 30 minutos e ainda não tive oportunidade de perceber o porquê. No domingo partirmos bem cá de trás, o que tornou as coisas mais difíceis, mas viemos a rolar e conseguimos fazer um bom treino para preparar Portalegre”, refere o piloto, que alcançou ainda o sexto lugar da classe TT1 e a 15a posição absoluta.

Os pilotos Wingmotor Honda prosseguem com as competições no final deste mês de outubro, altura que que de 28 a 30 se vai disputar a emblemática Baja Portalegre 500, sexta jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno Road to Dakar 2021.

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