Francesco Bagnaia garantiu a ‘pole-position’ para o Grande Prémio da Emília Romana de MotoGP, que este fim de semana se disputa no Circuito de Misano, após uma qualificação onde o líder do Campeonato do Mundo, Fabio Quartararo foi aoenas 15º, obrigado a realizar a primeira sessão de qualificação. Um contraste com Miguel Oliveira, que voltou às boas exibições e colocou a melhor das KTM no quinto lugar da grelha de partida para a corrida de domingo.

Os treinos foram um tanto caóticos, pois tanto Quartararo como Bagnaia foram obrigados a passar pelo ‘crivo’ da Q1, com a diferença que o italiano da Ducati garantiu o ‘passaporte’ para a segunda qualificação e aí logrou bater o seu companheiro de equipa Jack Miller por 25 milésimas de segundo. Já para o francês foi a sua pior performance desde que está na equipa oficial da Yamaha, sendo que o resultado dos treinos resultou de uma pista que não secou o suficiente para rodar com pneus slick na derradeira sessão livre – aquela onde os pilotos normalmente acertam as suas máquinas para a qualificação. Aliado a isto as baixas temperaturas que se fizeram sentir propiciaram as quedas, sendo a mais notada a de Marc Marquez, que mesmo assim se qualificaria em sétimo.

‘Pecco’ Bagnaia mostrou que estava em Misano para mostrar a sua autoridade, e no começo da Q2 rodou em 1.33,042. Isso deixou-o cerca de um segundo à frente da concorrência mais direta, nomeadamente Jack Miller. O australiano não conseguiria negar ao seu companheiro de equipa a quarta ‘pole’ consecutiva, mas fez com que a Ducati garantisse a ‘dobradinha’ na qualificação, onde a outra vedeta foi Luca Marini. O meio-irmão de Valentino Rossi esteve soberbo aos comandos da Ducati # da equipa Avintia VR46. O jovem transalpino ficou a somente 85 milésimas de Bagnaia e completa a primeira linha do ‘grid’. A exibição de Marini permitiu-lhe relegar para quarto Pol Espargaro, na melhor da Honda.

Miguel Oliveira mostrou que há que contar com as KTM, já que Iker Lecuona e Danilo Petricci colocaram as RC16 da Tech3 nas oitava e nona posições da grelha, logo à frente de Johann Zarco, na melhor das Ducati da Pramac, sendo que desta feita nenhuma das Yamaha logrou passar à Q2. O que dá alguns motivos de preocupação à marca dos quatro diapasões, muito embora se espere que Quartararo realize uma recuperação na corrida, tal como na Suzuki, cujas motos costumam ser melhores em corrida do que na qualificação.