Definitivamente a terceira prova do Campeonato de Portugal de Ralicross by Diatosta foi para Jorge Machado esquecer. Em Sever do Vouga o piloto de Lousada acabou por não ter a sorte do seu lado, pois uma penalização impediu-o de alinhar na final da ultra-competitiva Divisão S1600. O andamento evidenciado ao volante do Citroën C2 azul era de modo a pensar em chegar ao confronto decisivo, apesar de a espaços, e no percurso para a final, isso não ter sucedido. Mas o ‘castigo’ sofrido foi mesmo a ‘machada fina’ nas suas aspirações.
“Lutamos arduamente e demos sempre o máximo dentro da pista”, começou por dizer o lousadense, explicando: “Estávamos confortáveis, mas estranhamente não conseguimos ‘andar’. Não conseguimos encontrar o ritmo necessário para lutar pelos lugares cimeiros, ao contrário do que tínhamos feito nas provas anteriores”. Jorge Machado afirma ainda que “as condições da pista nunca foram as melhores. É um traçado complicado e, nesta prova, estava bastante demolidor. Conseguimos mostrar a nossa garra, mas após as quatro mangas não fomos além do 14º posto”. O que é natural em jornadas com os problemas já referidos, sobretudo se considerarmos que esta é uma divisão ultra-competitiva e qualquer percalço é a diferença entre um bom e um mau resultado.
“Nas semifinais demos tudo e estávamos apurados para a final, pois terminamos no quarto posto. Mas o colégio de comissários decidiu atribuir uma penalização de 10 segundos e ficamos fora do final”, acrescentou o piloto do Citroën C2 S1600, naturalmente dececionado com o desfecho.
Jorge Machado aponta já baterias para “a prova de Montalegre, no último fim-de-semana deste mês. Queremos andar mesmo forte e voltar a estar na final e nas decisões. Será uma jornada muito importante para as nossas aspirações no campeonato”.
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