É com o foco num bom resultado que António Félix da Costa aborda a ronda do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula E que no próximo sábado se disputa na Cidade do México. No Autódromo Hermanos Rodriguez o piloto português da DS Techeetah quer fazer esquecer o arranque complicado de temporada que teve em Diriyah (Arábia Saudita), por isso parte para esta jornada centro-americana com energia renovada. E se é certo que a prova saudita não lhe deixa boas recordações, Félix da Costa trabalhou intensamente com os seus engenheiros e toda a equipa técnica da DS Techeetah, na procura de respostas para alguns dos problemas que se depararam na jornada inaugural, onde o Português esteve fora dos lugares da frente a que todos estamos habituados.

Para este fim-de-semana no México, além de muita vontade e determinação, características bem próprias de AFC, a confiança em melhorias de performance do monolugar da DS Techeetah está presente na mente do piloto de Cascais, que se quer reencontrar com os bons resultados e os pontos. E o Autódromo Hernanos Rodriguez é um ‘território’que não lhe é desconhecido e já lhe foi favorável no passado, nomeadamente em 2019/2020, pois foi segundo numa das corridas mais intensas ali disputadas. Apesar de manter a moderação nas palavras, António vai dizer que se sente “motivado para o fim de semana que aí vem”.

“O México é sempre uma corrida especial. A paixão dos fãs é incrível e sentimos um calor humano diferente do normal. No campo de performance trabalhámos muitas horas no simulador e na fábrica da DS e penso que vamos melhorar algumas das áreas que estivemos menos bem em Riade. Também na parte operacional temos de garantir que não cometemos erros enquanto equipa, para traduzir o nosso andamento em resultados. Toda a equipa está motivada e empenhada em dar a melhor resposta aqui no México” acentua o piloto português da DS Techeetah, que pela frente terá uma daas pistas mais rápidas do calendário da Fórmula E, é também a mais alta, com 2.250m acima do nível do mar. O traçado apresenta uma mistura de retas longas e uma secção bastante técnica interna no lendário estádio Foro del Sol. Um total de 16 curvas e 2.606m de perímetro, numa das mais carismáticas provas da Fórmula E, que visita o México pela sexta vez na sua história.