José Barros teve uma estreia complicada mas positiva na GT3 Cup Portugal. No Autódromo do Estoril o piloto do Porto habituou-se bem ao Porsche 911 GT3 Cup, tendo um desempenho notável apesar dos problemas técnicos levantados pelo seu carro, que devido a questões técnicas perdia cerca de 60 Km/h de velocidade de ponta na reta da meta. Mas depois tudo seria solucionado e a evolução tornou-se bem óbvia.
Com o motor do seu Porsche a funcionar corretamente na primeira corrida do fim de semana, José teve um bom início, ganhando posições no arranque e evidenciando um ritmo muito competitivo que lhe permitia lutar por lugares no pelotão. Só que à quarta volta, o carro alemão assistido pela MDriving Racing Team voltou a dar problemas técnicos, desta feita de caixa de velocidades, que ficou bloqueada em quarta, o que ditou o seu abandono. As contrariedades não ficavam por aqui e, com o componente completamente danificado e sem que pudesse ser substituído para a segunda prova da jornada, o jovem de dezasseis anos não pôde alinhar na segunda corrida, terminando assim o seu fim-de-semana de estreia.
Faca ao sucedido a frustração do piloto portuense é evidente, apesar de apontar alguns aspetos positivos no seu primeiro contacto com um evento de automobilismo: “Não correu como esperávamos com muitos problemas mecânicos que raramente me permitiram rodar perto do potencial do Porsche. Necessitava de fazer muitos quilómetros para me poder ambientar ao carro e ao circuito e isso não aconteceu, o que me deixa com um intenso amargo de boca. Porém, na primeira corrida, enquanto não tive problemas, consegui andar num bom ritmo e lutar por posições, o que me deixa muito satisfeito. Penso que tenho muito potencial para evoluir e acredito que, com as condições certas, poderei ser muito competitivo. Vamos trabalhar para voltarmos mais fortes”, sublinhou.
A próxima ronda da GT3 Cup realiza-se em Jerez de la Frontera nos próximos dias 22 e 24 de Outubro.
Share this Post