Cal Crutchlow vai voltar à pista no MotoGP, ainda que de forma provisória, pois foi escolhido para substituir o lesionado Franco Morbidelli nos próximos três grandes prémios. O piloto italo-brasileiro está a recuperar de uma cirurgia ao joelho esquerdo, e por isso a equipa liderada por Wilco Zeelenberg e Johan Stigfelt lembrou-se de Crutchlow – atual piloto de testes da Yamaha – para companheiro de Valentino Rossi nas provas da Stíria, Áustria e Grã-Bretanha. Isto depois de no Grande Prémio da Holanda ter dado uma oportunidade a Garrett Gerolff, piloto da Yamaha no Campeonato do Mundo de Superbike.

Morbidelli deixou de ser opção depois de ser operado à sua lesão no menisco e do ligamento cruzado anterior do do joelho esquerdo, e por isso, a SRT procurou uma alternativa mais sólida e encontrou-a em Cal Crurchlow, que até à época passada representou a LCR Honda. “Depois de analisarmos as nossas opções foi uma decisão coletiva entre nós ae a Yamaha chamarmos Cal para substituir Franco enquanto ele se recupera da cirurgia”, explicou Razlan Razali. O diretor desportivo da SRT referiu que Crutchlow “é um piloto digno de confiança e experiente, que é atualmente piloto de testes da Yamaha. Como equipa independente, podemos dar um passo em frente para ajudarmos a Yamaha”.

Razali diz que o piloto britânico “vai completar bons quilómetros” com a Yamaha M1 da equipa malaia, “o que deve ajudá-lo com o trabalho de testes e desenvolvimento com a Yamaha. Cal vai substituir Franco nas próximas três corridas e não temos metas reais em termos de resultados para ele. Faremos tudo que pudermos para apoiá-lo e ajudá-lo a se sentir confortável na equipa. Ele já está familiarizado com algumas das nossas pessoas-chave, o que ajuda. Tenho certeza que ele está à altura do desafio”.

Já Cal Crurchlow se mostrou entusiasmado com a oportunidade de tripular a YZR-M1 em competição: “É ótimo voltar a pilotar a Yamaha neste ano como piloto de testes oficial e poder assumir quando necessário é bom para todas as partes. Estou ansioso por correr para a Petronas SRT Yamaha nos três próximos grandes prémios. Obviamente que não é a melhor das circunstâncias, e desejo a Franco uma boa recuperação. Espero que ele volte mais forte depois da cirurgia no joelho. Tenho certeza de que voltará, pois estava pilotando de maneira fantástica nos últimos dois anos”.

“Acho que é difícil traçar metas para essas três corridas e será mais uma questão de entender a moto, já que tive a pilotagem limitada neste ano. O bom será comparar as motos e poderei reunir muitos dados para a Yamaha. É um bocado como ser atirado para o o fundo do poço, já que a MotoGP é uma discilina muito competitiva, mas estou realmente ansioso para isso. Será bom voltar ao grid. Estou ansioso para encontrar a equipa na Áustria, embora sejam alguns rostos familiares para mim, já que Wilco Zeelenberg foi meu chefe de equipa no [Mundial de] Supersport em 2009 e eu corri contra Johan Stigefelt há alguns anos. Então será um prazer reencontrá-los”, acrescentou o piloto britânico.