Um Rali de Portugal demolidor em toda a sua extensão, era uma característica já antecipada pelas equipas que estiveram à partida. Rafael Cardeira e Luís Boiça encontraram essa dureza na primeira pessoa, sendo obrigados a abandonar a prova com problemas mecânicos quando seguiam no 3º posto das Duas Rodas Motrizes no Campeonato de Portugal de Ralis.

Foi com um arranque seguro, com o objetivo de salvaguardar pneus na Super Especial, e com uma evolução exponencial ao longo da manhã de sexta-feira que Cardeira demonstrou um ritmo elevado na chegada à última prova de terra do Campeonato de Portugal de Ralis. Com um objetivo elevado, o piloto do Sporting Clube de Portugal começava a sentir as primeiras dificuldades quando se encontrava em 3º lugar das Duas Rodas Motrizes do CPR, com um apoio da caixa de velocidades partido. Recordamos que os concorrentes inseridos no Campeonato de Portugal de Ralis disputavam exclusivamente os dois primeiros dias de prova (quinta e sexta-feira).

Impossibilitado de resolver os problemas mecânicos inicialmente sentidos, mas confiante numa gestão do ritmo, o piloto acabou por ter um desfecho prematuro na PEC 6 quando um radiador partido obrigou mesmo à desistência. Apesar do resultado, o piloto da Marinha Grande demonstrou estar a adaptar-se da melhor forma ao Peugeot 208 Rally4 e mostra-se confiante: “Este não era de todo o resultado que queríamos, uma vez que era importante terminar o rali e trazer pontos para casa. Mas é certo que nos sentimos com um bom ritmo, estamos cada vez mais em sintonia com o Peugeot e saímos desta prova com muita vontade de começar a fase de asfalto do campeonato.”

“Sentimo-nos bem a atacar nesta prova e cada vez mais confiantes na terra. Sem dúvida que temos de ir com tudo para o asfalto, para traduzirmos este ritmo que temos conseguido demonstrar em resultados”, acrescenta o Cardeira.

Segue-se agora uma pequena pausa e depois o regresso a 21 e 22 de junho com o Rali de Castelo Branco.